Médicos alertam para o risco de epidemia da Zika em AlagoasCasos notificados nos últimos três meses somam mais de mil atendimentos
Rafael Maynart
Os altos números de atendimentos de casos suspeitos da Zika Vírus em Alagoas têm chamado a atenção dos médicos infectologistas. No maior hospital particular de Maceió, entre os meses de junho e agosto, foram registrados mil atendimentos de casos suspeitos da doença. Com essa estimativa, a classe médica classifica que o estado sofre de uma epidemia da doença e que o número de casos não vão diminuir, porque o país não estava preparado para este novo vírus.
Segundo a médica infectologista, Raquel Guimarães, a Zika é uma doença nova no Brasil, que surgiu em 2014 na cidade de Salvador-BA. Por ter sintomas semelhantes ao da dengue, no início era confundida, mas com o decorrer das pesquisas e a percepção de que o ciclo da doença terminava em 7 dias, exames laboratoriais foram determinantes para diferenciar as doenças.
"Nós não estávamos preparados para esta doença. É algo novo e não sabemos sua procedência. A maior diferença é que o ciclo dela termina em uma semana. Já a dengue, tem um ciclo duradouro e que precisa ser monitorado, porque pode haver uma evolução para a sua forma mais grave e culminar em morte. A Zika ela não possui a forma grave", explica a infectologista.
No maior hospital público de Alagoas e especialista em doenças infectocontagiosas, o Hospital Escola Hélvio Auto, o número de atendimentos no mesmo período chegam a aproximadamente 900 casos. Apesar dos altos índices, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), possui apenas 13 casos confirmados em Alagoas.
A confirmação da doença só é feita através de exames laboratoriais. O único laboratório capaz de identificar a doença fica localizado na cidade de Belém-PA e o resultado demora em torno de 15 dias para sair.
"Na maioria dos casos, apenas o diagnóstico clínico é o suficiente para dar início ao tratamento, que é feito diretamente nos sintomas, sem a necessidade de medicamentos específicos", como afirma a médica Raquel Guimarães.
A Secretaria de Estado da Saúde possui apenas 13 casos confirmados em Alagoas: 7 em Maceió; 3 em Mata Grande; 1 em Colônia Leopoldina; 1 em Arapiraca e 1 em Maribondo. Todos estes casos foram confirmados através de exames laboratoriais.
Como o Zika vírus é transmitido pelo Aedes aegypti, que é transmissor da dengue, a Sesau recomenda a manutenção dos cuidados para evitar a proliferação do mosquito, por representar a estratégia mais efetiva.
A eliminação de criadouros, a proteção dos depósitos de água, o apoio ao trabalho dos agentes de endemias, a realização de mutirões de limpeza, e as denúncias sobre a existência de imóveis abandonados e fechados que podem abrigar grandes quantidades de criadouros, são iniciativas locais que podem ajudar a reduzir e eliminar o mosquito. Cabe aos gestores municipais garantir a limpeza urbana, promover mutirões de limpeza, realizar a coleta sistemática do lixo, além de inspecionar e acionar proprietários de imóveis abandonados ou fechados, que podem abrigar criadouros.
Segundo a médica infectologista, Raquel Guimarães, a Zika é uma doença nova no Brasil, que surgiu em 2014 na cidade de Salvador-BA. Por ter sintomas semelhantes ao da dengue, no início era confundida, mas com o decorrer das pesquisas e a percepção de que o ciclo da doença terminava em 7 dias, exames laboratoriais foram determinantes para diferenciar as doenças.
"Nós não estávamos preparados para esta doença. É algo novo e não sabemos sua procedência. A maior diferença é que o ciclo dela termina em uma semana. Já a dengue, tem um ciclo duradouro e que precisa ser monitorado, porque pode haver uma evolução para a sua forma mais grave e culminar em morte. A Zika ela não possui a forma grave", explica a infectologista.
No maior hospital público de Alagoas e especialista em doenças infectocontagiosas, o Hospital Escola Hélvio Auto, o número de atendimentos no mesmo período chegam a aproximadamente 900 casos. Apesar dos altos índices, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), possui apenas 13 casos confirmados em Alagoas.
A confirmação da doença só é feita através de exames laboratoriais. O único laboratório capaz de identificar a doença fica localizado na cidade de Belém-PA e o resultado demora em torno de 15 dias para sair.
"Na maioria dos casos, apenas o diagnóstico clínico é o suficiente para dar início ao tratamento, que é feito diretamente nos sintomas, sem a necessidade de medicamentos específicos", como afirma a médica Raquel Guimarães.
A Secretaria de Estado da Saúde possui apenas 13 casos confirmados em Alagoas: 7 em Maceió; 3 em Mata Grande; 1 em Colônia Leopoldina; 1 em Arapiraca e 1 em Maribondo. Todos estes casos foram confirmados através de exames laboratoriais.
Como o Zika vírus é transmitido pelo Aedes aegypti, que é transmissor da dengue, a Sesau recomenda a manutenção dos cuidados para evitar a proliferação do mosquito, por representar a estratégia mais efetiva.
A eliminação de criadouros, a proteção dos depósitos de água, o apoio ao trabalho dos agentes de endemias, a realização de mutirões de limpeza, e as denúncias sobre a existência de imóveis abandonados e fechados que podem abrigar grandes quantidades de criadouros, são iniciativas locais que podem ajudar a reduzir e eliminar o mosquito. Cabe aos gestores municipais garantir a limpeza urbana, promover mutirões de limpeza, realizar a coleta sistemática do lixo, além de inspecionar e acionar proprietários de imóveis abandonados ou fechados, que podem abrigar criadouros.
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