O prefeito Cícero Almeida fechou nesta segunda-feira (25) um acordo inédito com os representantes das diversas categorias dos servidores municipais. Foram definidos os percentuais de reajuste salarial para 2011 e 2012. Este ano, o reajuste total será 9%, dos quais 5,91% já foram aplicados nos salários de janeiro. Os 3,09% passarão a vigorar em setembro. Para 2012, foi fechado reajuste de 10% para todo o funcionalismo, a ser implantado a partir de janeiro.
Segundo o prefeito Cícero Almeida, o acordo é inédito, porque foram negociadas duas datas-base de uma só vez, e demonstra equilíbrio e sensatez entre as partes, além de ser uma prova de que a atual administração municipal sempre buscou valorizar os servidores.
“Se eu pudesse, daria até 20% para os servidores, mas o que foi oferecido está dentro das possibilidades financeiras da Prefeitura”, disse Almeida, destacando que, ter discutido duas datas-bases ao mesmo tempo, vai evitar futuras greves este ano e no ano que vem.
O prefeito também informou aos sindicalistas que a Prefeitura deverá promover um novo concurso público para o município. “Esse concurso vai contemplar todas as áreas. Serão mais 2 mil servidores a serem contratados”, revela Almeida, complementando que a atual administração tem buscado sempre valorizar o servidor a cada ano. Ele lembrou também que o reajuste concedido pela Prefeitura é maior até mesmo que o oferecido pelo governo federal.
O acordo garante ainda que, caso o valor do salário mínimo em 2012 seja superior ao salário da primeira faixa dos servidores municipais, a Prefeitura vai promover a equiparação.
“Sem dúvida foi um grande avanço, pois conseguimos a reposição da inflação mais aumento real de salário”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT/AL), Izac Jacson.
Na reunião com o prefeito, participaram os representantes de diversos sindicatos, como o SINTEAL, SINDSAÚDE, SINDAS/AL, SINDSPREF e SINDGUARDA, além da CUT/AL, e os secretários Pedro Alves (Governo), Sérgio Villela (Administração), Marcilene Costa (Finanças), Thomaz Beltrão (Educação) e Pedro Montenegro (Direitos Humanos e Cidadania) e Adeilsom Loureiro Cavalcante (SAÚDE).
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