quarta-feira, 14 de outubro de 2015

NOVO SECRETÁRIO DE SAÚDE DE MACEIÓ

Nonô diz que não vai ‘fazer mágica’ na Saúde na capital

ALIANÇA. Ele assume cargo com a missão de buscar recursos e aproximar a classe política do prefeito

FOTO: GILBERTO FARIAS
Nonô disse que o foco de sua gestão é aproximar a Secretaria Municipal de Saúde daqueles que mais precisam
“Não tenho ilusões de fazer mágica na Secretaria Municipal de Saúde. A saúde não vai ficar ótima. É impossível com a precariedade de recursos que temos”, disse ontem o novo secretário de Saúde de Maceió, José Thomaz Nonô (DEM). Em quase três anos de administração do prefeito Rui Palmeira (PSDB), o presidente do Democratas em Alagoas é o quarto nome que assume a Secretaria de Saúde: João Marcelo foi o primeiro, depois assumiu Joelson Gomes e a terceira titular Sylvana Medeiros ficou na pasta por um ano e cinco meses.

O novo secretário assume a tarefa de tranquilizar os profissionais de saúde que ameaçam novas greves, buscar recursos e aproximar a classe política do governo municipal. A ex-secretária enfrentou dificuldades com a classe política. Ela, por exemplo, preferiu a indicação técnica para setores da pasta.

Ao ser empossado, no final da manhã de ontem, pelo prefeito Rui Palmeira, na presença do presidente da Câmara de Vereadores, Kelmann Vieira (PMDB), deputados estaduais, representantes do Conselho Municipal de Saúde, da presença da mãe, Eunice Nonô, 88 anos, e da esposa Francisca, José Thomaz Nonô adotou uma posição política ao elogiar a gestão da ex-secretária Sylvana Medeiros, que acompanhou a solenidade. Porém, Nonô disse que o foco de sua gestão é aproximar a Secretaria de Saúde daqueles que mais precisam.

O novo secretário foi taxativo ao revelar a meta principal da gestão dele: “popularizar a saúde pública municipal”. E daí explicou. “A classe alta não precisa da Secretaria Municipal de Saúde para nada. Aliás, nem da Secretaria Estadual, nem do governo federal, porque tem planos de saúde, médicos particulares. Graças a Deus que podem se sair de forma autônoma. A classe média alta também não está muito preocupada. A secretaria precisa se voltar para os mais carentes, para os necessidades, ou seja, para 80 mil pessoas que são consideradas tecnicamente carentes. Se a gente multiplicar este número (80 mil) por quatro, que é o número de uma família pequena, vamos constatar que temos 400 mil pessoas que precisam desesperadamente da saúde, educação e segurança. Mas vou me ater a Saúde onde vou trabalhar”.

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