O destemperado prefeito Cícero Almeida (PP) - que perdeu tempo atacando jornalistas e o veículo de comunicação A Semana, em seu programa de rádio - está ciente, em seus dias de isolamento, que possui problemas bem mais sérios para cuidar, uma vez que o Ministério Público, na semana passada, resolveu encaminhada denúncia ao Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJ/AL) responsabilizando o chefe do Executivo municipal pelo desvio de R$ 200 milhões da "máfia do lixo".
As denúncias do Ministério Público Estadual são tão graves que podem ser vistas - conforme um advogado criminalista especialista - sob a óptica do artigo 59 da Lei Orgânica Municipal de Maceió, que permite o afastamento de Cícero Almeida da cadeira de chefe do Executivo, caso o Tribunal de Justiça acate a denúncia de que o prefeito cometeu crime, para se beneficiar, se locupletando com uma quadrilha que fraudou licitação pública para a contratação de empresas para o recolhimento de lixo de Maceió.
Segundo fontes, Almeida achava que o problema não chegaria tão longe e que tudo estaria resolvido com o "sepul-tamento" da Comissão Especial de Investigação da "máfia do lixo" na Câmara Municipal de Maceió. Mas, o gestor municipal não contava com a denúncia feita pelo procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, que -ao que tudo indica - não parece ter dúvidas do envolvimento de Almeida com os criminosos que assaltaram os cofres públicos da capital alagoana.
Vale ressaltar que o rombo corresponde - proporcionalmente, caso comprovado - por um desvio bem maior do que o ocorrido na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas e que foi denunciada pela Polícia Federal, na Operação Taturana. Lá, na Casa de Tavares Bastos foram R$ 300 milhões desviados com mais de 100 envolvidos, Aqui na Prefeitura Municipal se fala de um contrato de R$ 200 milhões, com 16 pessoas citadas. curioso é que o prefeito Cícero Almeida aparece nos dois processos: na Taturana (quando era deputado estadual) e agora na Prefeitura Municipal.
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