A Secretaria Municipal de Saúde deu continuidade, nesta segunda-feira (02), à tramitação do processo que analisa a implantação do Plano de Cargos e Carreiras para os profissionais da área de Enfermagem – enfermeiras e técnicos – que atuam nas unidades de saúde do município. Surpreendido pelo protesto realizado pela categoria em frente à SMS, o secretário Adeílson Loureiro ressaltou que, a exemplo do PCC dos médicos e odontólogos, que foi encaminhado para aprovação na Câmara de Vereadores na semana passada, passando a vigorar em janeiro de 2013, o processo dos enfermeiros estaria seguindo seu trâmite normal.
“Questões como essa não são definidas com a celeridade pretendida pela categoria porque sua implantação depende de avaliações e estudos acerca da legalidade da reivindicação, não só da Saúde, mas também das secretarias de Planejamento e de Administração, além da Procuradoria Geral. Não tenho nada contra a categoria ter seu PCC, mas não vejo razão para uma mobilização dos profissionais nesse sentido, penalizando a população”, frisa o secretário, referindo-se à paralisação de 24h nos serviços das unidades de saúde.
Loureiro justificou sua posição argumentando ainda que a média salarial de uma enfermeira com jornada de 40h no município chegaria a R$ 10 mil, quando somada à gratificação específica para o exercício da função, resultando numa remuneração já bastante significativa. Com base nesse fator, ele acredita que não há razão para atitudes precipitadas, especialmente em situações como essa, quando se sabe que essa decisão depende da gestão como um todo.
Em meio à reunião com os profissionais de Enfermagem, o processo de implantação do PCC da categoria chegou às mãos do secretário – com todas as informações técnicas legais dos servidores solicitadas pelas Secretarias de Planejamento e Administração à Coordenação de Administração de Recursos Humanos da SMS (CARH) atendidas – sendo de imediato despachado novamente, superando assim mais uma etapa processual.
Encerrada a reunião, os manifestantes deixaram o prédio da SMS.
Fonte: ASCOM / SMS
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