A Secretaria Municipal de Saúde
(SMS) entregou, na manhã de quarta-feira (16), no prédio das promotorias de
Justiça da Capital, no Barro Duro, o planejamento estratégico de combate à
dengue em Maceió chamado de PROGRAMA
EMERGENCIAL, vale salientar que este programa foi elaborado sem a
participação dos representantes das entidades sindicais da categoria, um plano, que consideramos abusivo, ilegítimo e arbitrário, porque Ele versa sobre suspensão de
férias, trabalho aos sábados, entrada em residências sem a permissão do
proprietário ou morador, além da despreocupação com a integridade física dos
trabalhadores em áreas de risco, não podemos e nem devemos aceitar a imposição
de um trabalho sem nenhuma condição de ser realizado.
Só este ano Maceió já
registrou 88 casos suspeitos de dengue por semana e, no estado, são quase mil
notificações, mais de 5 mil casos confirmados e duas mortes somente neste ano. Na
capital alagoana, o relatório da SMS indica que, de janeiro a setembro, foram
notificados 3.368 casos suspeitos. Os bairros que possuem maiores registros são
Levada, Bebedouro e Benedito Bentes; entretanto, a maioria dos focos do
mosquito está presente na Ponta Verde, Jatiúca, Mangabeiras e Pajuçara.
Categoria realizou mobilizações na porta da sede da Prefeitura de
Maceió, na Pajuçara, nos dias 18, 21 e
22.
Após a realização de Assembleia nesta sexta-feira
(18), na frente da sede da Prefeitura de Maceió, na Pajuçara, os Agentes de
Saúde, decidiram paralisar as atividades na capital. Cerca de 1 mil
profissionais cruzaram os braços.
“Com a
paralisação, não iremos iniciar o plano emergencial de combate à dengue,
previsto para o dia 1º de Novembro, a Prefeitura correrá o risco de não receber
recursos federais para programas diversos, Lutamos ainda por melhores condições
de trabalho e queremos progredir na carreira. Não é apenas contra a dengue que
trabalhamos. Também vamos às ruas, por exemplo, para combater a leptospirose,
já com o registro de dois óbitos, este ano, na capital. Não temos fardamentos, não temos
identificação, não temos locais dignos de trabalho, não recebemos salário
satisfatório e, matematicamente, não temos como realizar dois ciclos em dois
meses, porque um único ciclo deve ser realizado no mínimo em três meses. Como
explicar esta matemática?”
Ocupação da
Secretaria de Finanças nos dias 23,24 e 25.
“Dentre as reivindicações, cobramos melhorias na
estrutura de trabalho, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), Planos de
Cargos e Carreira (PCC), insalubridade, além da estruturação dos Pontos de Apoio (PAs), pleiteiam
também o reconhecimento celetista - visando à aposentadoria e os anuênio.”, ressaltou Maurício Sarmento.
Os
Agentes de Saúde deixaram o prédio da Secretaria de Finanças, no centro da
capital, na tarde desta quarta-feira (23) O prédio
foi desocupado por volta das 14h30.
No entanto, os manifestantes voltaram a ocupar a mesma secretaria
no quinto dia (24) às 8 horas e seguiram para Secretaria de Saúde. No Sexto dia (25) de manifestações, os
representantes de Saúde ainda não tiveram a Reunião com o Gestor e em Assembleia Geral foi mantida as manifestações da categoria para o dia (29) na Secretaria de Finanças.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário