sexta-feira, 25 de outubro de 2013

RESUMO SEMANAL DOS PROTESTOS DOS AGENTES DE SAÚDE

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) entregou, na manhã de quarta-feira (16), no prédio das promotorias de Justiça da Capital, no Barro Duro, o planejamento estratégico de combate à dengue em Maceió chamado de PROGRAMA EMERGENCIAL, vale salientar que este programa foi elaborado sem a participação dos representantes das entidades sindicais da categoria, um plano, que consideramos abusivo, ilegítimo e arbitrário, porque Ele versa sobre suspensão de férias, trabalho aos sábados, entrada em residências sem a permissão do proprietário ou morador, além da despreocupação com a integridade física dos trabalhadores em áreas de risco, não podemos e nem devemos aceitar a imposição de um trabalho sem nenhuma condição de ser realizado.

Só este ano Maceió já registrou 88 casos suspeitos de dengue por semana e, no estado, são quase mil notificações, mais de 5 mil casos confirmados e duas mortes somente neste ano. Na capital alagoana, o relatório da SMS indica que, de janeiro a setembro, foram notificados 3.368 casos suspeitos. Os bairros que possuem maiores registros são Levada, Bebedouro e Benedito Bentes; entretanto, a maioria dos focos do mosquito está presente na Ponta Verde, Jatiúca, Mangabeiras e Pajuçara.

Categoria realizou mobilizações na porta da sede da Prefeitura de Maceió, na Pajuçara,  nos dias 18, 21 e 22.




Após a realização de Assembleia nesta sexta-feira (18), na frente da sede da Prefeitura de Maceió, na Pajuçara, os Agentes de Saúde, decidiram paralisar as atividades na capital. Cerca de 1 mil profissionais cruzaram os braços.


“Com a paralisação, não iremos iniciar o plano emergencial de combate à dengue, previsto para o dia 1º de Novembro, a Prefeitura correrá o risco de não receber recursos federais para programas diversos, Lutamos ainda por melhores condições de trabalho e queremos progredir na carreira. Não é apenas contra a dengue que trabalhamos. Também vamos às ruas, por exemplo, para combater a leptospirose, já com o registro de dois óbitos, este ano, na capital. Não temos fardamentos, não temos identificação, não temos locais dignos de trabalho, não recebemos salário satisfatório e, matematicamente, não temos como realizar dois ciclos em dois meses, porque um único ciclo deve ser realizado no mínimo em três meses. Como explicar esta matemática?”

Ocupação da Secretaria de Finanças nos dias 23,24 e 25.






 Como não houve uma reunião dos representantes da categoria com o Prefeito Rui Palmeira (PSDB) sobre as revindicações da classe trabalhadora, resolvemos ocupar a Secretaria municipal de Finanças para cobra o posicionamento da Prefeitura quanto as nossas reivindicações.
 Uma reunião entre a comissão dos agentes e o secretário adjunto de Administração Tributária, Rogério Farias, ocorreu na tarde desta quarta, no primeiro andar do edifício onde funciona o órgão municipal. A reunião com o secretário adjunto de Administração Tributária, Rogério Farias, não surtiu nenhum efeito, e continuamos de braços cruzados até obtermos uma resposta satisfatória da Prefeitura.

“Dentre as reivindicações, cobramos melhorias na estrutura de trabalho, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), Planos de Cargos e Carreira (PCC), insalubridade, além  da estruturação dos Pontos de Apoio (PAs), pleiteiam também o reconhecimento celetista - visando à aposentadoria  e os anuênio.”, ressaltou Maurício Sarmento.  

Os Agentes de Saúde deixaram o prédio da Secretaria de Finanças, no centro da capital, na tarde desta quarta-feira (23) O prédio foi desocupado por volta das 14h30. No entanto, os manifestantes voltaram a ocupar a mesma secretaria no quinto dia (24) às 8 horas e seguiram para Secretaria de Saúde. No Sexto dia (25) de manifestações, os representantes de Saúde ainda não tiveram a Reunião com o Gestor e em  Assembleia Geral foi mantida as manifestações  da categoria para o  dia (29) na Secretaria de Finanças.

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