Caros companheiros (as) Agentes de Saúde e toda a população de
Maceió,
Gostaríamos de contar com a sensibilidade e o apoio de todos, em
favor de nossa luta por uma saúde de qualidade e contra a forma como tentam
impor o PLANO EMERGENCIAL DE COMBATE À
DENGUE. Este, porém, foi imposto pelo Prefeito RUI PALMEIRA e seus comandados e versa sobre suspensão de férias,
trabalho aos sábados, entrada em residências sem a permissão do proprietário ou
morador, além da despreocupação com a integridade física dos trabalhadores em
áreas de risco. Por essa razão, acreditamos ser este plano abusivo, ilegítimo e
arbitrário.
Ainda que este PLANO
EMERGENCIAL fosse legítimo, precisaríamos discutir seu aspecto material e
formal sob nosso ponto de vista – enquanto
trabalhadores – e não apenas sob o ponto de vista técnico, uma vez que não
fomos nós que construímos a atual situação da saúde pública em Maceió. Além
disso, sequer fomos consultados para sua construção e elaboração deste plano.
Se o Plano Emergencial é amparado na "desculpa" do ESTADO DE EMERGÊNCIA DA SAÚDE, nós
somos os primeiros a dizer: “não temos
culpa de tanta inoperância e ineficiência em nossa saúde”. Entretanto, é
extremamente importante que fique claro que nós não possuímos ligações políticas
com o prefeito anterior (nem com o atual) e que jamais aceitaremos que a saúde
de nossa cidade continue sendo tratada com total descaso, pois os trabalhadores
Agentes de Saúde de Maceió são profissionais competentes, capacitados e
qualificados, dispostos a trabalhar por nossa gente. Foram estes trabalhadores
que nos anos 90 erradicaram o cólera. Em situação normal de trabalho vêm
controlando os índices de infestação (PREDIAL
e BRETEAU) por dengue e outras endemias em nossa cidade.
Não somos máquinas! Somos homens e mulheres! Não podemos e nem devemos
aceitar a imposição de um trabalho sem nenhuma condição de ser realizado. Não
temos fardamentos, não temos identificação, não temos locais dignos de
trabalho, não recebemos salário satisfatório e, matematicamente, não temos como
realizar dois ciclos em dois meses, porque um único ciclo deve ser realizado no
mínimo em três meses. Como explicar esta matemática?
A população de Maceió é
quem vai perder!
Por tudo isso, insistimos na ideia de que aderir a esta causa é
ter consciência de que os TRABALHADORES
AGENTES DE SAÚDE não partilham deste descaso da saúde pública de Maceió, e
que nossa luta é única e exclusivamente "POR UMA SAÚDE
PÚBLICA E DE QUALIDADE", garantindo assim, melhores
condições de trabalho e respeito aos nossos Direitos Trabalhistas.
JUNTOS SOMOS FORTES!
MOVIMENTO UNIFICADO
SINDAS/AL
- SIMACEM
Nenhum comentário:
Postar um comentário