terça-feira, 3 de junho de 2014

Sem pagamento, clínicas deixam dependentes químicos sem alimentação

SMS diz que não tem contratos firmados com as clínicas (Crédito: TNH1 / Arquivo)

SMS diz que não tem contratos firmados com as clínicas (Crédito: TNH1 / Arquivo)


As clínicas de internação involuntária que atendem pacientes que sofrem dependência química estão há cinco meses sem receber o repasse de verbas da Secretária Municipal de Saúde (SMS). Segundo um dos diretores, que pediu para não ser identificado, internos em tratamento estão sem comida e funcionários estão sem salário.
Ainda de acordo com o diretor da clínica, há dois anos ele presta serviço para SMS e atrasos de um a dois meses eram normais. "Mas desta vez já fazem cinco meses que as clínicas que atendem a capital e a região metropolitana estão sem receber o dinheiro para o pagamento dos funcionários" disse ele. "São diversos profissionais estão sendo prejudicados com o atraso, entre eles, psicólogos, assistentes sociais, médicos psiquiatras, conselheiros e monitores", completou.
Ainda de acordo com o denunciante, são nove clínicas que atendem de 20 a 40 pacientes, entre homens, mulheres e adolescentes.
Na manhã desta terça-feira, 03, os funcionários das clínicas prometem realizar uma manifestação pacífica em frente à Secretaria Municipal de Saúde para expor a situação para a população e cobrar uma posição dos responsáveis.
Secretaria Municipal de Saúde
Em contato com TNH1, a assessoria de comunicação da SMS admitiu que há atraso no repasse e informou que os processos estão sendo avaliados pelos setores competentes do órgão. Na semana passada, a secretária Sylvana Medeiros assinou o documento com empenho para o pagamento de três desses processos. Ainda de acordo com assessoria, a SMS obedece a determinação de uma ação civil pública da Defensoria Pública Estadual e não possui nenhum contrato com essas clínicas. Os recursos para o pagamento são da Secretaria Municipal de Finanças, que deve ser feito após o dia 10 de junho.
Fonte: TNH1

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