No primeiro semestre de 2014, foram 6.636 casos registrados em AL; mudança do quadro também depende da população
Alagoas encerrou o primeiro semestre de 2014 com 6.636 casos de suspeita de dengue. Os números são do boletim informativo da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau).
No balanço divulgado no dia 16 de junho, o boletim registrava 5.777 ocorrências e, até o dia 30 do mês passado, notificou um aumento de 14,8% nesse total.
Quanto aos óbitos, foram registrados 12 casos suspeitos, nos municípios de Junqueiro, Maceió, Murici, Piranhas, Santana do Ipanema, São Miguel dos Campos e Satuba. Destes, cinco estão sob investigação, seis foram descartados e um confirmado.
Também foram notificados 156 casos suspeitos da doença com sinais de alarme e dengue grave. O número representa um aumento de 140,28% comparado ao ano de 2013, com 72 casos.
Nas últimas quatro semanas, 74 municípios notificaram casos suspeitos, destes, dez municípios (Arapiraca, Branquinha, Coité do Noia, Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, Palestina, Palmeira dos Índios, Penedo, Rio Largo e Satuba) estão em situação de alerta para epidemia de dengue.
Os municípios apresentam taxa de incidência entre 100 e 300 casos por 100 mil habitantes.
Criadouros
De acordo com a superintendente de Vigilância Sanitária da Sesau, Sandra Canuto, as dificuldades no combate da dengue no estado não se diferenciam as do restante do Brasil.
"Nosso país tem uma alta temperatura que propicia o desenvolvimento do mosquito. Sem contar que, no interior, as pessoas precisam armazenar água na residência, que se transforma em depósitos de larvas".
Entre os principais focos do mosquitos estão lixos e vasilhas descartados incorretamente. "Para se ter uma ideia, até uma tampinha de garrafa serve de criadouro", explicou.
Fonte: TNH1
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