quinta-feira, 31 de julho de 2014

Sarmento convoca agentes para ato na porta da SMS e cita conquistas do Sindas em 2014


Em entrevista nessa quinta-feira (31) ao apresentador Jadi Silva, do programa Jornal da Tarde, da rádio Palmares AM 800, no bairro da Pitanguinha, em Maceió, o secretário-geral do Sindas, Maurício Sarmento, fez uma convocatória aos agentes de saúde usuários de transporte intermunicipal para o protesto de hoje, às 8h, em frente a Secretaria Municipal da Saúde de Maceió (SMS). Na oportunidade, também foi apresentado um balanço das conquistas da categoria e das carências de Maceió.

“A Saúde de Maceió vive um momento preocupante e apresenta um quadro com situações gritantes. Um exemplo é a unidade do PAM do Bebedouro que está fechada e os pacientes à mercê um atendimento. Isso é o reflexo do estado de insalubridade das unidades de saúde da capital. Outro exemplo são os postos de apoio distribuídos pelos bairros que estão carentes de infraestrutura. Oposto a isso tudo, o protesto de amanhã também será uma atitude mais enérgica para saber da SMS quando os vales-transportes, que estão há dois meses atrasados, serão pagos”, apresentou Sarmento.

“Maceió está sob auditoria do Ministério da Saúde no que tange ao Programa da Dengue. Este programa exige que sejam feitos quatro ciclos durante o ano e em 2013 mal conseguimos fazer dois ciclos. Fomos às ruas, fizemos 53 dias de greve até que a Justiça julgou a nossa greve como abusiva e quando voltamos aos postos de trabalho ficamos sem trabalhar devido à falta de estrutura nos pontos de apoio.”

A dívida dos vales pode ser comparada ao desconto de 20% dos retroativos no salário do servidor municipal, executado sem autorização dos trabalhadores e criado por uma Mesa de Negociação ou uma “Mesa de Enrolação”. Recentemente, o Ministério Público Estadual publicou uma portaria no Diário Oficial decretando a ilegalidade dos descontos que estão retidos na Justiça. Ao invés do município de Maceió arcar com as responsabilidades dele, acaba prejudicando.

Vitórias dos agentes

Em 2014, a nossa categoria guerreira conquistou o piso salarial nacional, de R$ 1.014 (salário inicial), e ainda o Plano de Cargos e Carreiras (PCC) o quê também foi destacado na entrevista de ontem. Esse sim um PCC da Saúde!

O Sindas também destaca que contratou um escritório de advocacia, com o apoio do advogado Geraldo Galvão, para respaldar legalmente as ações sindicais. Representando cerca de 900 agentes na capital e quase 15 mil em todo o estado.

A realidade dos agentes nos municípios do interior de Alagoas não é muito diferente dos da capital. Mas em outras cidades o Sindas-AL conquistou o PCC e o pagamento do Piso Salarial Nacional. Um dos exemplos é em Campo Alegre onde a prefeita Pauline Pereira foi a primeira a implantar o piso salarial nacional da categoria, sendo 6,1% de reajuste salarial.



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