segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vacinação contra a gripe

      
Meta do Ministério da Saúde é vacinar 32 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do público-alvo. Mulheres em puerpério (no período de até 45 dias após o parto) e doentes crônicos fazem parte do público-alvo.
 
Começou nesta segunda-feira, dia 15, em todo o Brasil a campanha nacional de vacinação contra a gripe.  Neste ano, o período de vacinação ocorre entre 15 a 26 de abril. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 32 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do grupo prioritário: idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde. Também receberão a vacina mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério) e os doentes crônicos, que terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
 
Na campanha do ano passado, 26 milhões de pessoas foram vacinadas, o que representa 86,3% da população-alvo. O índice superou a meta de 80% prevista. Na etapa atual, o público-alvo representa aproximadamente 39,2 milhões de pessoas. “A novidade da campanha é que, este ano, fazem parte do público prioritário mulheres no período de até 45 dias após o parto e os doentes crônicos. A vacinação é segura e feita com o objetivo de diminuir o risco de ter doença grave e evitar o óbito. Ao mesmo tempo, as pessoas que apresentarem os sintomas da gripe devem procurar o posto de saúde porque tem tratamento”, alerta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
 
SEGURANÇA - O objetivo da vacinação é contribuir para a redução das complicações, internações e óbitos provocados por infecções da gripe. Para tanto, serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). “A vacina da influenza tem a imunidade curta, de nove a doze meses. Depois de vacinadas, as pessoas estarão protegidas a partir de 15 dias. Quem foi vacinado no ano passado, precisa tomar a dose novamente”, orienta o ministro da Saúde. Feita com o vírus inativado, a vacina é segura e a única contra indicação é para as pessoas que têm alergia severa a ovo.
 
A ação do Ministério da Saúde irá contar com 65 mil postos de vacinação e envolvimento de 240 mil pessoas, com a utilização de 27 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais, e conta com a parceria das três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) - Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de saúde. Para apoiar as ações de mobilização da população e de preparação das equipes de saúde da família, o Ministério da Saúde está enviando aos estados e municípios R$ 24,7 milhões, recursos que serão repassados do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais.
 
A vacinação é feita com objetivo de diminuir o risco de ter a doença grave. As pessoas que apresentarem os sintomas da gripe devem procurar o posto de saúde, pois há tratamento. As ações do Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, visam tanto a prevenção quanto o tratamento e o diagnóstico precoce. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.


 TABELA 1

Pacientes cujas doenças crônicas tem indicação para a vacina
 
Categoria Indicações
Doença respiratória crônicaAsma em uso de corticóides inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave);
DPOC;
Bronquioectasia;
Fibrose Cística;
Doenças Intersticiais do pulmão;
Displasia broncopulmonar;
Hipertensão arterial Pulmonar;
Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.
Doença cardíaca crônicaDoença cardíaca congênita;
Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;
Doença cardíaca isquêmica;
Insuficiência cardíaca.
Doença renal crônicaDoença renal nos estágios 3,4 e 5;
Síndrome nefrótica;
Paciente em diálise.
Doença hepática crônicaAtresia biliar;
Hepatites crônicas;
Cirrose.
Doença neurológica crônicaCondições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;
Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares;
Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;
Deficiência neurológica grave.
DiabetesDiabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.
ImunossupressãoImunodeficiência congênita ou adquirida
Imunossupressão por doenças ou medicamentos
ObesosObesidade grau III.
TransplantadosÓrgãos sólidos;
Medula óssea.

TABELA 2

 Quantitativo de doses e população- alvo por Unidade da Federação (UF)
 

UFDOSESPOPULAÇÃO ALVO
RO291.020265.770
AC157.200143.557
AM770.520703.669
RR136.330124.497
PA1.342.1001.225.658
AP118.270108.002
TO277.660253.566
NORTE3.093.1002.824.719
MA1.273.8601.163.335
PI631.800576.986
CE1.716.9401.567.976
RN641.060585.435
PB836.410763.841
PE1.823.3701.665.175
AL596.430544.681
SE387.240353.641
BA2.848.5102.601.374
NORDESTE10.755.6209.822.444
MG4.324.6703.949.466
ES748.640683.685
RJ3.785.2103.456.804
SP9.753.6408.907.426
SUDESTE18.612.16016.997.381
PR2.736.0602.498.682
SC1.649.5901.506.468
RS3.185.0202.908.685
SUL7.570.6706.913.835
MS589.770538.596
MT613.160559.963
GO1.205.9001.101.276
DF497.090453.955
C.OESTE2.905.9202.653.788
BRASIL42.937.47039.212.168

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