O Cada Minuto Press entrevistou o secretário municipal de Saúde, Jaelson Gomes. Ele assumiu a pasta no final do mês de agosto, após a saída de João Marcelo Lyra. O ex-secretário deixou a pasta e deixou várias versões de bastidores. Oficialmente, como coloca o prefeito Rui Palmeira (PSDB), o ex-titular pediu o desligamento da administração Municipal.
Agora, Gomes assumiu o desafio de ampliar a cobertura do PSF em Maceió – que é de 27% -, estruturar a rede dos postos de saúde, coibir a politicagem (um mau que sempre causou ingerências), além de outros resultados que são cobrados pela própria população. Jaelson Gomes foi indicado por ter perfil de gestor. Sofreu críticas por não ser um médico, mas possui a confiança de Palmeira.
Em entrevista, o novo secretário falou dos desafios que tem pela frente, enfatizando ter consciência de que precisa “mostrar serviço”. Confira.
O senhor deixou a pasta da administração para se dedicar à Saúde do município de Maceió. Quando o senhor recebeu esta missão do prefeito Rui Palmeira (PSDB), o que exatamente ele cobrou ou pediu do senhor?
Ele me deu uma missão principal que foi atender a demanda da população e fortalecer os meios que possibilitam o serviço para sociedade. Temos uma população que é muito carente e temos aí como missão fornecer medicamentos, consultas, programas de prevenção. Esta é a essência da secretaria e é isto exatamente que precisamos promover. Foi este o pedido do prefeito Rui Palmeira quando conversou comigo e é neste sentido que estamos trabalhando.
O senhor assume a Secretaria de Saúde em meio a um desencontro de informações em relação à saída do seu antecessor – o ex-secretário João Marcelo Lyra. O que aconteceu para a saída de Lyra? O senhor tem conhecimento destes bastidores?
Olhe, na minha visão, o doutor João Marcelo Lyra teve um início de gestão muito bom e fez um trabalho que merece destaque. Mas, conforme eu soube, por questões pessoais preferiu deixar a pasta da Saúde. Ele conversou com o prefeito Rui Palmeira. Não sei a essência da conversa. Todavia, me parece que foi uma conversa bastante tranquila. O prefeito já percebendo o trabalho que estávamos fazendo na Administração, nos propôs esta missão. Estava com oito meses na Administração e tínhamos iniciado alguns projetos que já começam a dar respostas. Como foi uma missão confiada, eu aceitei o projeto de dar continuidade a tudo de bom que o doutor João Marcelo já vinha fazendo.
Uma das críticas que foram feitas – logo que o senhor assumiu a pasta da Saúde – foi o fato do prefeito não ter indicado um médico. O senhor concorda com estas críticas, ou o fato de não ser médico não influi no trabalho que será desenvolvido? Aliás, não ser médico ajuda ou atrapalha, no comando da pasta?
Eu diria que o fato de não ser médico mais ajuda do que atrapalha. Embora, historicamente, sempre se indicou um médico para a pasta e é isto que muitos esperam, a expectativa gerada não é algo que intimida. Eu tenho me esforçado para conhecer o que eu não conheço, como alguns termos, alguns caminhos. Mas, posso afirmar que estou sendo muito bem assessorado.
A própria secretária adjunta, que é a doutora Marta Celeste, tem sido fundamental neste processo. Tem nos ajudado bastante. O fato de não ser médico não vai ser um impeditivo para que realizemos um grande trabalho.
Fonte: Cada Minuto
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