quarta-feira, 19 de outubro de 2011

MA: veículos comprados com dinheiro público estão abandonados

Um dos pátios é usado pelo governo do estado para colocar carros oficiais que foram descartados e não estão sendo mais usados.

A frota do abandono é formada por ambulâncias, carros, vans e caminhonetes comprados no Maranhão com dinheiro público. Os veículos só carregam ferrugem e descaso.Carros com pouco uso, comprados com dinheiro público e já abandonados. No pátio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em São Luís são muitos veículos com menos de dez anos se estragando com o tempo. Um deles, modelo 2005 e ainda em boas condições, está encostado e já com pneus murchos, assim como outro, do mesmo ano de fabricação, que já teve até algumas peças retiradas.

A picape, que custa perto de R$ 70 mil, também está no setor dos abandonados, tomada pela poeira. Carros cheios de ferrugem foram aposentados depois que a frota nova chegou. Nunca tiveram destino, envelheceram e foram depenados. “É preferível adquirir novos carros ou então locar carros do que consertar esses carros no estado em que estão”, afirma José Inácio Rodrigo, superintendente do Incra no Maranhão.Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o setor de transportes também acumula carros em bom estado que foram inutilizados. 

Na Fundação Nacional de Saúde, alguns demoraram tanto para serem reaproveitados que hoje parecem vasos de planta. O governo do Maranhão também tem pátios lotados de carros que viraram sucata antes do tempo. Um dos pátios é usado pelo governo do estado para colocar carros oficiais que foram descartados e não estão sendo mais usados. Entre tantos veículos, há até uma ambulância, que tinha até uma estrutura de UTI semi-intensiva, aparentemente em boas condições, mas que foi simplesmente abandonada. Há mais   ambulâncias do mesmo jeito.

O governo diz que em breve será feito um leilão.Quem passa pelo pátio cobra agilidade. “Eles não vendem, não trocam, não leiloam. É o dinheiro público jogado fora”, lamenta um jovem.
 Fonte: g1.com.br
 

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