Sesau alerta para a importância da imunização contra a influenza
A gripe é uma infecção viral aguda que acomete o sistema respiratório e afeta 75% dos idosos e das crianças
Alagoas está em 2º lugar no Nordeste e em 8º no Brasil na cobertura
daCampanha de Vacinação contra Influenza deste ano. Lançada pela Secretaria de
Estado da Saúde (Sesau) no último dia 5 de maio, a ação pretende imunizar, em
Alagoas, o mínimo de 80% dos 452.909 habitantes preconizados, em especial
idosos, gestantes e crianças entre seis meses e dois anos de idade.
Apesar dos bons resultados, a gerente Estadual do Programa Nacional de
Imunização (PNI), Denise Castro, ressalta que ainda é necessário um maior
engajamento da população. Até a última sexta-feira (11), 151.397 pessoas haviam
sido vacinadas, representando 33,43% da meta preconizada pelo Ministério da
Saúde (MS) – que, nesta segunda (14), chegou aos 35,52%.
“A baixa cobertura está acontecendo em todo o País e, mesmo
estando bem em relação aos outros estados, ainda precisamos melhorar. No mesmo
período do ano passado já estávamos com um percentual melhor. Agora, temos, por
exemplo, oito municípios abaixo dos 20% de cobertura, inclusive a capital, e
precisamos que os gestores também se engajem”, diz
Denise.
Ela ressalta que a 14ª edição da campanha prossegue até o dia 25 e que, até agora, nenhuma prorrogação foi sinalizada pelo Governo Federal. “O Ministério já enviou nota dizendo que não haverá prorrogação, até porque a sazonalidade da doença é agora. Por isso, é importante que a população procure os postos e unidades de saúde para se vacinar dentro do prazo”, acrescenta Denise.
Para melhorar os números, a equipe técnica da Sesau disponibilizou veículos com tração para áreas de difícil acesso dos municípios de Santana do Mundaú, Pilar, Porto de Pedras, Igreja Nova, Pão de Açúcar, Murici, Rio Largo, Branquinha e Palmeira dos Índios. Além disso, também foi disponibilizado apoio técnico a Maceió, com visitas a diversos postos de vacinação.
No Estado, devem ser vacinados 276.763 idosos com 60 anos e mais, 83.198 crianças de seis meses a dois anos, 55.465 gestantes, 41.029 trabalhadores da saúde e 15.063 indígenas, além da comunidade carcerária. Para isso, foram mobilizados 3.400 profissionais, 670 veículos, além de mil salas de vacina, entre fixas, extra fixas e volantes.
Ela ressalta que a 14ª edição da campanha prossegue até o dia 25 e que, até agora, nenhuma prorrogação foi sinalizada pelo Governo Federal. “O Ministério já enviou nota dizendo que não haverá prorrogação, até porque a sazonalidade da doença é agora. Por isso, é importante que a população procure os postos e unidades de saúde para se vacinar dentro do prazo”, acrescenta Denise.
Para melhorar os números, a equipe técnica da Sesau disponibilizou veículos com tração para áreas de difícil acesso dos municípios de Santana do Mundaú, Pilar, Porto de Pedras, Igreja Nova, Pão de Açúcar, Murici, Rio Largo, Branquinha e Palmeira dos Índios. Além disso, também foi disponibilizado apoio técnico a Maceió, com visitas a diversos postos de vacinação.
No Estado, devem ser vacinados 276.763 idosos com 60 anos e mais, 83.198 crianças de seis meses a dois anos, 55.465 gestantes, 41.029 trabalhadores da saúde e 15.063 indígenas, além da comunidade carcerária. Para isso, foram mobilizados 3.400 profissionais, 670 veículos, além de mil salas de vacina, entre fixas, extra fixas e volantes.
Prevenção
A gripe é uma infecção viral aguda que acomete o sistema
respiratório e afeta 75% dos idosos e das crianças entre seis meses e dois anos.
Com sintomas semelhantes ao do resfriado, o vírus da influenza pode ser
transmitido por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada
ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, após contato com superfícies
contaminadas.
De acordo com a gerente do PNI, a maioria das pessoas se recupera dentro de uma a duas semanas sem a necessidade de tratamento médico. No caso de crianças pequenas, idosos e portadores de quadros clínicos especiais, porém, a infecção pode se agravar. “É uma doença que pode ter complicações, como a pneumonia, e levar à morte”, alerta Denise.
De acordo com dados do MS, a vacinação reduz entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60% e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% e 68%, respectivamente.
De acordo com a gerente do PNI, a maioria das pessoas se recupera dentro de uma a duas semanas sem a necessidade de tratamento médico. No caso de crianças pequenas, idosos e portadores de quadros clínicos especiais, porém, a infecção pode se agravar. “É uma doença que pode ter complicações, como a pneumonia, e levar à morte”, alerta Denise.
De acordo com dados do MS, a vacinação reduz entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60% e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% e 68%, respectivamente.
Fonte: Tribuna Hoje
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