sexta-feira, 30 de março de 2012

Combate à Hepatite C será debatido para médicos de Maceió



Pesquisa divulgada recentemente pela Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), realizada pelo Instituto Datafolha com o apoio da farmacêutica MSD, apontou que 84% dos brasileiros nunca fizeram teste de detecção para a hepatite C e 79% ignoram as formas de tratamento para o problema que atinge 1,5 milhão de pessoas no país.

Diante deste cenário, no próximo dia 3 de abril, o médico Carlos Brandão, gastroenterologista e hepatologista, do Hospital Universitário da UNIRIO fará uma palestra especial para médicos especialistas de Maceió. 

No encontro, Carlos Brandão apresentará, com uma abordagem prática, os resultados dos estudos sobre o uso da terapia tripla, que consiste na combinação da terapia padrão (interferona peguilada e a ribavirina) com o boceprevir (nome comercial Victrelis), medicamento que teve seu uso liberado no Brasil, em novembro de 2011, e que aumenta em até três vezes a chance do paciente portador do genótipo 1, inclusive os cirróticos,  em obter resposta virológica sustentada (cura) para a doença.

Sobre MSD

A MSD é líder mundial em cuidados com a saúde e trabalha para ajudar as pessoas de todo o mundo a ficar bem. Por meio de nossos medicamentos, vacinas, produtos de consumo e de saúde animal, trabalhamos em parceria com nossos clientes em mais de 140 países para oferecer soluções inovadoras na área da saúde. Também faz parte do nosso compromisso buscar alternativas para aumentar o acesso da população a nossos medicamentos e fazemos isso por meio de programas e parcerias em todo o mundo. 

Sobre MSD no Brasil

Fonte: Tribuna Hoje



SMS participa de Congresso Regional de Secretarias Municipais de Saúde


O secretário municipal de Saúde, Adeílson Loureiro, e o secretário adjunto, Ednaldo Vasconcelos – além do corpo técnico de diversos setores da secretaria – participam, até este sábado (31), do VIII Congresso de Secretarias Municipais de Saúde do Nordeste, em Aracaju (SE). Promovido pelo Cosems/Sergipe, o evento tem como tema “As Relações Interfederativas no Nordeste Brasileiro e a Interdependência de Responsabilidades no Processo de Descentralização”. Trata-se de um espaço de mobilização, discussão e troca de experiências entre os cerca de 800 participantes, para aprofundar questões sobre a política de saúde, visando o aperfeiçoamento e adequações do Sistema Único de Saúde (SUS).

Na abertura das palestras, na quarta-feira (28), o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda, discorreu sobre as redes de atenção à saúde no Nordeste, discutindo os resultados dos Programas de Atenção Básica e deu destaque especial a Maceió, mencionando o trabalho diferenciado que vem sendo realizado pela SMS, principalmente no que se refere à Saúde Mental.

“Com grande esforço, a Secretaria de Saúde de Maceió vem desenvolvendo com eficiência o acompanhamento de dependentes químicos, por meio de estratégias como casas de acolhimento e consultórios de rua”, frisou Helvécio Miranda, para uma plateia composta por técnicos e secretários de todo o país.

O evento é uma etapa prévia do XXVIII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, que será realizado na capital alagoana entre os dias 11 e 14 de junho. Coordenado pelo Cosems/Alagoas e Secretaria Municipal de Saúde, o Congresso Nacional conta com o apoio e colaboração da Secretaria Municipal de Turismo e do Maceió Convention, que apoiam e colaboram na divulgação do evento e de Alagoas na feira de exposições do Congresso em Aracaju.


Fonte: Secom Maceió

Hortelã, babosa e salgueiro entram na relação de Medicamentos do SUS



















O Ministério da Saúde divulgou a nova versão da Relação Nacional de Medicamentos (Rename). A lista oficial de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) agora conta com 810 itens.

Entre as novidades estão a inclusão de cinco novos medicamentos alopáticos, que passam a ser fornecidos gratuitamente nas unidades básicas de saúde, e de três fitoterápicos de largo uso pela medicina popular.

Os medicamentos alopáticos Finasterida e a Doxasozina, indicados para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (crescimento anormal da próstata), integram a lista.

Estão incluídos também os fitoterápicos: hortelã, para tratamento da síndrome do cólon irritável, babosa, para queimaduras e psoríase, e salgueiro, para dores lombares.

Conceito de medicamentos essenciais

A Relação Nacional de Medicamentos é atualizada a cada dois anos, mas, agora em 2012, a Rename ganhou outro conceito.

Até o ano passado só constavam desta relação medicamentos da atenção básica, considerados itens "essenciais" para a população brasileira; isto é, voltados para as condições mais recorrentes.

Até então, não estavam incluídos os medicamentos que tratam doenças raras e complexas, nem vacinas ou insumos.

"Este ano, a Rename foi elaborada a partir de um conceito mais amplo do que é essencial para a população. Todos os medicamentos de uso ambulatorial foram incluídos - entre eles, insumos e vacinas. Por isso, a lista mais do que dobrou de tamanho, ganhando 260 itens", explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha.

Só não constam da Rename/2012 os medicamentos oncológicos, oftalmológicos e aqueles usados em Urgências e Emergências. Esses produtos estão contemplados na Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (Renases).

Fitoterápicos

O Ministério da Saúde passou a financiar fitoterápicos na rede pública de saúde a partir de 2007.

Inicialmente, apenas dois produtos constavam da lista do SUS. Atualmente, são 11 medicamentos.

Todos eles são fitoterápicos industrializados, ou seja, registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); portanto, com eficácia e segurança comprovadas.

Esses produtos, assim com os medicamentos tradicionais, passam por controle de qualidade e as empresas seguem as mesmas regras de boas práticas de fabricação utilizadas pelas fábricas dos alopáticos.


Nome popular
Nome científico
Indicação
Espinheira-santa
Maytenus ilicifolia
Dispepsias, coadjuvante no tratamento de gastrite e úlcera duodenal
Guaco
Mikania glomerata
Expectorante e broncodilatador
Alcachofra
Cynara scolymus
Colagogos e coleréticos em dispepsias associadas a disfunções hepatobiliares.
Aroeira
Schinus terebenthifolius
Produtos ginecológicos antiinfecciosos tópicos simples
Cáscara-sagrada
Rhamnus purshiana
Constipação ocasional
Garra-do-diabo
Harpagophytum procumbens
Antiinflamatório (oral) em dores lombares, osteoartrite
Isoflavona-de-soja
Glycine max
Climatério (Coadjuvante no alívio dos sintomas)
Unha-de-gato
Uncaria tomentosa
Antiinflamatório (oral e tópico) nos casos de artrite reumatóide, osteoartrite e como imunoestimulante
Hortelã
Mentha x piperita
Síndrome do cólon irritável
Babosa
Aloe vera
Queimaduras e psoríase
Salgueiro
Salix alba
Dor lombar

Listas municipais de medicamentos

Para obter (gratuitamente) os cinco novos e outros produtos incluídos no Sistema Único de Saúde a partir da Rename/2012, o usuário precisa apresentar receita médica às unidades do SUS.

Os municípios e estados têm autonomia para disponibilizar esses medicamentos conforme a demanda da população local.

Cada município faz sua própria lista - a Relação Municipal de Medicamentos (Remume). Esses itens são adquiridos com recursos próprios dos estados e dos municípios, complementados por recursos do Ministério da Saúde.

Fonte: Tribuna Hoje

Salmo 54

SALVA-ME, ó Deus, pelo teu nome, e faze-me justiça pelo teu poder.

Ó Deus, ouve a minha oração, inclina os teus ouvidos às palavras da minha boca.

Porque os estranhos se levantam contra mim, e tiranos procuram a minha vida; não têm posto Deus perante os seus olhos. (Selá.)

Eis que Deus é o meu ajudador, o Senhor está com aqueles que sustêm a minha alma.

Ele recompensará com o mal os meus inimigos. Destrói-os na tua verdade.

Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó SENHOR, porque é bom,
Pois me tem livrado de toda a angústia; e os meus olhos viram o meu desejo sobre os meus inimigos.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Estudo aponta que metade dos tumores podem ser evitados


Estilo de vida contribui para aparecimento de cânceres

 


A metade de todos os cânceres poderia ser evitada se as pessoas adotassem estilos de vida mais saudáveis, afirmaram cientistas americanos em um estudo publicado nesta quarta-feira (28).

O tabagismo é responsável por um terço de todos os casos de câncer nos Estados Unidos e até três quartos dos casos de câncer de pulmão no país poderiam ser evitados se as pessoas não fumassem, destacaram em artigo publicado na revista "Science Translational Medicine".

Estudos científicos já demonstraram que muitos outros tipos de câncer também podem ser evitados, seja com vacinas, como por exemplo as disponíveis contra o HPV (papilomavírus humano) e a hepatite, que podem provocar câncer de colo do útero e de fígado, ou com proteção contra a exposição ao sol, que pode causar câncer de pele.

O conjunto da sociedade deve reconhecer a necessidade destas mudanças e levá-las a sério na tentativa de desenvolver hábitos mais saudáveis, alertaram os pesquisadores.

"É hora de investirmos em aplicar o que sabemos", disse a principal autora do artigo, Graham Colditz, epidemiologista do Centro Oncológico Siteman da Universidade de Washington em St. Louis, no Missouri.
Praticar exercícios, comer bem e não fumar são hábitos chave para evitar quase a metade das 577.000 mortes por câncer nos Estados Unidos previstas para este ano, um número superado apenas pelas doenças cardíacas, acrescentou o estudo.

Mas os especialistas destacaram uma série de obstáculos para as mudanças de hábito em uma sociedade na qual, segundo estimativas, foram diagnosticados mais de 1,6 milhão de casos de câncer este ano.
Entre os obstáculos, destacaram o ceticismo de que o câncer pode ser evitado e o hábito de intervir tarde demais para deter ou prevenir um tumor maligno já instalado.

Além disso, grande parte das pesquisas sobre o câncer se concentra no tratamento no lugar da prevenção, e tende a ter uma visão de curto prazo no lugar de um enfoque de longo prazo.

"Os seres humanos são impacientes e esta característica humana, em si, é um obstáculo para a prevenção do câncer", ressaltou o estudo.

As grandes diferenças de renda entre as classes sociais altas e as baixas, que fazem com que os pobres tendam a ficar mais expostos a fatores de risco do que os ricos, complicam ainda mais o panorama.

"A contaminação e a delinquência, o transporte público deficiente, a falta de parques para brincar e fazer exercícios e a ausência de supermercados com alimentos frescos dificultam a adoção e a prática constante de um estilo de vida que reduza ao mínimo o risco de câncer e outras doenças", destacou o estudo.

"Assim como nos outros países, a estratificação social nos Estados Unidos exacerba as diferenças de estilo de vida, como o acesso a cuidados de saúde, a prevenção especial e os serviços de detecção precoce", informaram os especialistas.

"As mamografias, os exames de cólon, o apoio para a dieta e a nutrição, os recursos para parar de fumar e os mecanismos de proteção solar simplesmente estão menos disponíveis para os pobres", acrescentaram.

Isto significa que qualquer tentativa de superar as profundas desigualdades sociais deve ser apoiada por mudanças de política, disse outra autora do estudo, Sarah Gehlert, da Escola de Trabalho Social e da Escola de Medicina da Universidade de Washington.

"Depois de trabalhar em saúde pública durante 25 anos, aprendi que se quisermos mudar a saúde, temos que mudar as políticas", disse.

"Uma política estrita sobre o tabaco é um bom exemplo. Mas não podemos fazer a mudança de política por nossa conta... O que se requer é uma massa crítica de pessoas para falar com mais firmeza sobre a necessidade de uma mudança", acrescentou.

Fonte: Tribuna Hoje

 

Concentração de mercado na área hospitalar exige cuidados


Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem papel fundamental no processo de consolidação do mercado


A concentração de mercado na área da saúde, que teve seu início com as operadoras de planos de saúde, passou para o setor de diagnósticos e atualmente se apresenta de forma mais latente na área hospitalar, é um fenômeno irreversível e que requer cuidados para que em médio e longo prazos os usuários não sejam prejudicados. Essa é a opinião do coordenador geral do 17º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde (ClasSaúde) e vice-presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, Fábio Sinisgalli. “Em todo processo de concentração medidas devem tomadas para tentar minimizar seus efeitos nocivos. Na saúde, as principais questões e preocupações que se apresentam estão relacionadas à qualidade da assistência, acesso aos serviços e manutenção da concorrência”, frisa Fábio Sinisgalli.

Para o executivo, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem papel fundamental no processo de consolidação do mercado. “Além da regulamentação, a fiscalização precisa ser atuante para evitar que os usuários da saúde suplementar sejam prejudicados em médio ou longo prazo”. Questões econômicas não devem se sobrepor às necessidades terapêuticas do paciente, por exemplo. A Resolução da ANS que prevê prazos máximos para agendamento de consultas e exames, bem como o programa de qualidade para operadoras e prestadores, são sinais de que a Agência está atenta e agindo para garantir a efetividade do sistema, na visão de Sinisgalli. “Sem fiscalização os objetivos podem se desvirtuar, o que será ruim para toda a cadeia da saúde”.

A velocidade com que a consolidação vem acontecendo não surpreende o coordenador geral do ClasSaúde. Para Sinisgalli, esse processo traz muitas oportunidades, como a padronização e a otimização de recursos. E, com maior poder de barganha e negociação desses grupos, as pequenas e médias empresas privadas que prestam serviços de saúde precisam estar atentas e usar de muita criatividade para não desaparecer do mercado. “O ClasSaúde é uma vitrine importante para que os gestores conheçam e debatam os temas que realmente podem fazer a diferença para a sustentabilidade da empresa”, garante Sinisgalli.

Financiamento, reforma fiscal, transição demográfica, a relação entre o público e o privado, judicialização e concentração de mercado. Estes são alguns dos temas que serão discutidos no 17º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde, evento internacional do ClasSaúde que acontece nos dias 23 e 24 de maio, no Centro de Convenções do Expor Center Norte, em São Paulo. “Este ano privilegiamos assuntos que estão pipocando no mercado, porque esses movimentos estão mudando o modelo de negócios da saúde“, explica Fábio Sinisgalli. O Congresso está dividido em três módulos: Sistema de Saúde Público-Privado (23 de maio), Capacitação Profissional (23/05) e Saúde Suplementar (24/05).  

O cenário econômico e a expansão do setor é outro tema que será abordado no evento. A ideia desse talk show é reunir empresários que atualmente são referência na área. “São executivos que, há alguns anos, enxergaram oportunidades e investiram certo. Queremos conhecer quais as perspectivas deles para os próximos anos, as estratégias de crescimento dessas empresas e como eles veem a economia em relação ao setor da saúde”, explica Fábio Sinisgalli. 

Se o setor aposta em crescimento para os próximos anos, certamente haverá aumento de demanda e novas oportunidades de negócios devem surgir. “O movimento dos estabelecimentos de saúde cresceu. Em paralelo uma resolução da ANS impõe prazos de atendimento. Novas soluções devem ser apresentadas para esse cenário, como o incremento da desospitalização e a ambulatorização. E isso abre novas oportunidades de negócios”, acredita. 

O ClasSaúde congrega seis congressos de gestão na área, todos oficiais da Hospitalar Feira + Fórum. Os eventos acontecem de 23 a 25 de maio, durante a Hospitalar 2012, no Expo Center Norte, em São Paulo, com promoção da Confederação Nacional de Saúde (CNS), Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Fenaess), Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SINDHOSP) e Hospitalar Feira + Fórum. Inscrições realizadas pelo site www.classaude.com.br até 14 de maio têm valores diferenciados. Após essa data, somente no local, no dia do evento, mediante disponibilidade de vagas. Conheça a programação do ClasSaúde no site www.classaude.com.br. Informações, pelo e-mail: classaude@classaude.com.br, tel (11) 3221-9333. 

Fonte: Tribuna Hoje