Lojas localizadas na região e até um supermercado fecharam as portas mais cedo
Cerca de mil pessoas se concentraram na Praça do Centenário na tarde
desta quinta-feira, 11, a maioria ostentando bandeiras de sindicatos e
movimentos sociais, como Central Única dos Trabalhadores (CUT),
Movimento Sem Terra (MST), Sindicato dos Trabalhadores da Previdência
(Sindprev), Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) e Sindicato dos
Jornalistas (Sindjornal), que protestam pela volta da obrigatoriedade do
diploma.
Por volta das 15h20, os manifestantes utilizaram os microfones do
trio elétrico para pedir que os ônibus parem de circular até o final do
protesto e interditaram a Avenida Moreira e Silva no sentido
Farol/Centro. O grupo deve seguir em passeata até o Palácio República
dos Palmares, passando pelos prédios do Tribunal de Justiça (TJ/AL) e da
Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) e retornando para a praça.
Contrastando com a aparente organização do movimento, as lojas
localizadas na região e até um supermercado fecharam as portas mais cedo
e a perspectiva é que a maioria dos ônibus seja recolhida. No Centro,
prédios públicos e lojas também encerraram seus expedientes por volta do
meio-dia, deixando as ruas desertas.
Laís Cavalcante, representante da Associação Nacional dos Estudantes
(ANEL) disse que esperava a presença de cerca de seis mil estudantes na
manifestação, mas acredita que o recolhimento dos coletivos e o fato de
escolas e faculdades terem suspendido as aulas tenha enfraquecido o
movimento.
Josimar Melo, presidente do Sindpol, disse que o movimento conta com
adesão maciça da categoria. “As delegacias estão fechadas e estamos com
apenas 30% do efetivo, somente para a realização de flagrantes”,
informou.
A presidente da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT-AL),
Amélia Fernandes avaliou a mobilização como positiva. "Diversos
segmentos representando os trabalhadores estão aqui representados. As
pautas são diversas e justas tendo como objetivo maior a qualidade de
vida para os trabalhadores".
Juan Gonzalez, integrante da CUT e do Sindicato dos Bancários, disse
que o movimento é simbólico para se juntar à mobilização nacional por um
País melhor. “Os trabalhadores que estão aqui sempre estiveram
acordados”, destacou.
Equipes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT)
e da Polícia Militar estão acompanhando a manifestação, que acontece
simultaneamente em todo o País.
O grupo fez uma parada na frente do Palácio república dos Palmares,
sede do governo estadual e seguiu pelo Centro da cidade em direção à
sede do Tribunal de Justiça, na praça Deodoro. Outro ponto de parada foi
a Assembléia legislativa de Alagoas (ALE).
Segundo informou a presidente da CUT, "após a caminhada o grupo
retornará à Praça Centenário, no Farol, para encerrar a mobilização".
Nesta manhã, protestos de trabalhadores rurais, movimentos sociais e
sindicatos bloquearam vários pontos de rodovias estaduais e federais no
estado. Em Maceió, os manifestantes bloquearam a entrada do Porto e a
rua e outro grupo ficou concentrado na Secretaria de Gestão Pública
(Segesp).
Fonte: Cada Minuto
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