segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Saúde em Campo Grande confirma 1ª morte por leishmaniose em 2013

A Secretaria de Saúde (Sesau) em Campo Grande confirmou, neste sábado (5), que a personal trainner Juliene Silveira, 29 anos, morreu em decorrência de leishmaniose. Ela foi internada na segunda-feira (31) em uma clínica particular na área central da capital e morreu na madrugada de sexta-feira (4).
 
A médica Márcia Dal Fabro, diretora de Vigilância e Saúde da Sesau informou ao G1 que este é o primeiro caso de morte da doença em Campo Grande em 2013. Segundo a médica, um trabalho de limpeza no bairro Nossa Senhora de Fátima, onde a jovem morava, foi feito por uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
 
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, em 2012, foram registrados foram registrados 172 casos de leishmaniose em Campo Grande. No ano passado, nove pessoas morreram em decorrência da leishmaniose.
 
Neste sábado (5), a prefeitura de Campo Grande lançou oficialmente o "Mutirão Saúde em Ação" para prevenção, controle e combate às endemias.
 
O mutirão será coordenado pela Sesau e contará com funcionários da Secretaria Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania (Sas), Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha) e a Coordenadoria Geral de Segurança Pública.
 
Leishmaniose

 A leishmaniose é uma doença crônica, causada pelo protozoário leishmania. Comum em cães, é transmitida ao homem por mosquitos flebotomíneos que se alimentam de sangue. Nos cães, os principais sintomas são: fraqueza, queda de pelo, febre e feridas permanentes.
 
Já no ser humano é caracterizada por lesões na pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta. Ela também pode afetar o fígado, baço e a medula óssea. Caso não seja tratada pode levar a morte.
 
 Fonte: G1

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