As centrais sindicais anunciaram ontem (25) que farão conjuntamente manifestações em todo o país, no
próximo dia 11 de julho. Com o lema “Pelas liberdades democráticas e
pelos direitos dos trabalhadores”, o Dia Nacional de Lutas será marcado
por greves e protestos.
"As paralisações, greves e manifestações terão como objetivo
destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos
gabinetes dos ministérios e também construir e impulsionar a pauta que
veio das ruas nas manifestações ocorridas em todo o país nos últimos
dias", disse a CUT em nota.
Vão participar dos atos a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Força
Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central Sindical e
Popular (CSP) Conlutas, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
(CGTB), a Central dos Sindicatos do Brasil (CSB) e a Nova Central
Sindical dos Trabalhadores (NCST). O Movimento dos Trabalhadores Sem
Terra (MST) também participará como movimento social.
Entre as reivindicações consensuais, estão melhorias na saúde e
educação públicas; reforma agrária; transporte público de qualidade e
redução das tarifas; o fim dos leilões de petróleo; o fim do fator
previdenciário; a redução da jornada de trabalho sem diminuição do
salário; o arquivamento do Projeto de Lei 4.330, que regulamenta a
terceirização; e o aumento das aposentadorias.
“Queremos o cumprimento dessa pauta histórica da categoria, que está
nas mãos da presidenta [Dilma Rousseff] desde antes de ela ter sido
eleita e que infelizmente não cumpriu”, destacou o presidente da Força
Sindical, Paulo Pereira.
Fonte: Cada Minuto
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