Emissão teria acontecido em centro de saúde no bairro da Ponta da Terra
O Conselho Regional de Medicina investiga um suposto esquema de emissão de atestados falsificados em Alagoas. Os documentos suspeitos foram emitidos, conforme denúncias que chegaram ao portal Gazetaweb, no Centro de Saúde Doutor Osvaldo Brandão Vilela, na Ponta da Terra, em Maceió.
As investigações tiveram início após acusações contra a médica Carmem Quintella Calheiros, que nega as supostas fraudes. Ela atribui a falsificação a funcionários da unidade de saúde, que teriam usado o carimbo dela para emitir os documentos. A médica alega que a prova de que não foi responsável pela emissão dos atestados é a disparidade entre as letras dos documentos.
“Eu esqueci o objeto na minha sala e ele deve ter parado na direção, o que gerou essa confusão toda. Desconfio de todos os profissionais da unidade”, declarou Carmen após ser questionada sobre o autor da ação criminosa, que lhe rendeu uma notificação do Cremal em sua residência, nesta segunda. “Fui ao Conselho e verifiquei que a escrita não batia de jeito nenhum, além de eu não conhecer os pacientes”, completou.
Os atestados médicos contemplam os nomes de Josival Gomes da Silva, José Ailton da Silva e José Cícero dos Santos Silva Júnior, e trazem como Código Internacional de Doenças (CID) dores na coluna.
Conforme a médica, outros profissionais foram prejudicados pela mesma situação. “Sou uma profissional, que atua há 20 anos no ramo e que jamais foi enganada. Das duas uma: ou determinadas pessoas estão sendo atendidas por falsos médicos ou, então, está havendo um esquema político, dentro do posto, para me prejudicar. Que fique bem claro: não quero denunciar ninguém, e sim o que eu desejo é continuar honrando o jaleco que visto”.
A produção entrou em contato com o posto de saúde, cuja diretora adiantou, por telefone, que comentará sobre o fato após conversar com a médica. “Não posso dizer nada. Amanhã [hoje] vocês liguem e obterão alguma resposta”, disse a gestora. Nesta terça, a reportagem da Gazetaweb voltou a procurar a diretora, mas não obteve êxito.
’Há muita documentação falsa’, diz ouvidor
O ouvidor-geral do Conselho Regional de Medicina, Alceu Pimentel, confirmou a existência do documento; entretanto, disse não se recordar deste, devido aos inúmeros processos que chegam ao seu gabinete.
“Confesso que tomei conhecimento do caso, mas não me lembro agora, por isso não posso falar sobre nada. Independente disso, estão sendo levados ao Conselho vários atestados, com procedência duvidosa e provenientes de várias empresas. O trâmite tem início quando convidamos o profissional, que vem aqui para constatar ou não sua assinatura. Caso ele confirme a falsificação, enviamos a resposta do médico para a empresa e protocolamos o processo, que será conduzido a uma reunião com o presidente, a quem cabe a determinação de encaminhar o caso à Polícia Federal [PF]”, explicou Pimentel.
As investigações tiveram início após acusações contra a médica Carmem Quintella Calheiros, que nega as supostas fraudes. Ela atribui a falsificação a funcionários da unidade de saúde, que teriam usado o carimbo dela para emitir os documentos. A médica alega que a prova de que não foi responsável pela emissão dos atestados é a disparidade entre as letras dos documentos.
“Eu esqueci o objeto na minha sala e ele deve ter parado na direção, o que gerou essa confusão toda. Desconfio de todos os profissionais da unidade”, declarou Carmen após ser questionada sobre o autor da ação criminosa, que lhe rendeu uma notificação do Cremal em sua residência, nesta segunda. “Fui ao Conselho e verifiquei que a escrita não batia de jeito nenhum, além de eu não conhecer os pacientes”, completou.
Os atestados médicos contemplam os nomes de Josival Gomes da Silva, José Ailton da Silva e José Cícero dos Santos Silva Júnior, e trazem como Código Internacional de Doenças (CID) dores na coluna.
Conforme a médica, outros profissionais foram prejudicados pela mesma situação. “Sou uma profissional, que atua há 20 anos no ramo e que jamais foi enganada. Das duas uma: ou determinadas pessoas estão sendo atendidas por falsos médicos ou, então, está havendo um esquema político, dentro do posto, para me prejudicar. Que fique bem claro: não quero denunciar ninguém, e sim o que eu desejo é continuar honrando o jaleco que visto”.
A produção entrou em contato com o posto de saúde, cuja diretora adiantou, por telefone, que comentará sobre o fato após conversar com a médica. “Não posso dizer nada. Amanhã [hoje] vocês liguem e obterão alguma resposta”, disse a gestora. Nesta terça, a reportagem da Gazetaweb voltou a procurar a diretora, mas não obteve êxito.
’Há muita documentação falsa’, diz ouvidor
O ouvidor-geral do Conselho Regional de Medicina, Alceu Pimentel, confirmou a existência do documento; entretanto, disse não se recordar deste, devido aos inúmeros processos que chegam ao seu gabinete.
“Confesso que tomei conhecimento do caso, mas não me lembro agora, por isso não posso falar sobre nada. Independente disso, estão sendo levados ao Conselho vários atestados, com procedência duvidosa e provenientes de várias empresas. O trâmite tem início quando convidamos o profissional, que vem aqui para constatar ou não sua assinatura. Caso ele confirme a falsificação, enviamos a resposta do médico para a empresa e protocolamos o processo, que será conduzido a uma reunião com o presidente, a quem cabe a determinação de encaminhar o caso à Polícia Federal [PF]”, explicou Pimentel.
Fonte: Gazetaweb.com 08/11/11
Nenhum comentário:
Postar um comentário