Para discutir as questões relacionadas à vulnerabilidade ao HIV/Aids, a Coordenação Estadual do Programa DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) promove o I Seminário Estadual de Comemoração ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, nesta quinta-feira (1º), às 8h30, no hotel Enseada, em Maceió. Na ocasião, será realizado o lançamento do selo alusivo ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, uma parceria entre o Ministério da Saúde e os Correios.
A ação acontece na data criada para relembrar o combate à doença e é destinada aos profissionais que atuam diretamente com as populações prioritárias, com intuito de contribuir para o aperfeiçoamento do cuidado oferecido pelos serviços de saúde e ampliar o conhecimento sobre o perfil de tendências epidemiológicas da aids.
Programação
Após à solenidade de abertura, a infectologista Raquel Guimarães abre o ciclo de palestras abordando a linha do tempo da aids. Entre as conferências, estão “O perfil epidemiológico da aids em Alagoas”, com a farmacêutica Mona Lisa dos Santos; “Manejo clínico da transmissão vertical da sífilis e do HIV”, com a médica e professora universitá, Adriana Ávila.
A palestra sobre o Plano Individual Farmacêutico, proferida pela Maire Rose Sousa Silva, é um dos destaques do seminário, pois vai tratar da experiência alagoana premiada na 11ª Mostra Nacional de Experiências bem sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepe).
Ainda na programação, a Mostra Cinematográfica apresenta “O Auto da Camisinha – a contribuição do Ceará ao mundo para a prevenção da aids”, filme cearense inspirado na obra de José Mapurunga, com direção de Clébio Viriato e participação especial de Chico Anysio.
Ações
A Coordenação Estadual do Programa DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) desenvolve diversas atividades em prol da capacitação dos profissionais e promoção de campanhas de combate, prevenção e tratamento da doença. Dentre as atividades, a II Mostra Alagoana do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas reuniu professores, alunos e técnicos da Saúde para discutir a importância de ações em saúde no ambiente escolar.
“A promoção da saúde é uma estratégia muito importante do Ministério da Saúde desenvolvida pelos estados e municípios para orientar a população sobre os cuidados adequados com a saúde. E o Projeto Saúde na Escola tem sido fundamental para informar os alunos e professores sobre temas referentes às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e aids”, destacou a coordenadora do Programa estadual DST/Aids, Fátima Rodrigues.
O I Seminário Estadual de Ações para Redução e Transmissão Vertical da Sífilis e do HIV em Alagoas foi mais uma iniciativa que visou reforçar as estratégias apresentadas pela Rede Cegonha e pelo Plano Estadual de Ações para Redução e Transmissão Vertical da Sífilis e do HIV. O objetivo foi capacitar os profissionais das unidades básicas de saúde e hospitais referências.
“O seminário é a primeira ação para sensibilizar acerca do trabalho da Saúde na redução da transmissão vertical. Precisamos descobrir o perfil de Alagoas e ter um pré-natal adequado”, disse a diretora de Vigilância Epidemiológica de Alagoas, Cleide Moreira.
A transmissão vertical é a doença passada de mãe para filho. No caso da sífilis congênita, a doença tem cura e pode ser ter tratada até 30 dias antes do parto por meio do tratamento com penicilina.
A aids, sem nenhum tratamento, tem 25% de chance de ser transmitida. Realizando o tratamento com AZT ou TARV a partir da 14ª semana, o índice de transmissão cai para 0 a 1%.
Teste rápido
Cinco municípios de Alagoas – Arapiraca, Campestre, Flexeiras, Pilar e Marechal Deodoro – passam a oferecer o teste rápido para diagnóstico de HIV. A novidade é devida à capacitação de médicos e enfermeiros, que permitiu a implantação do serviço na Atenção Básica e hospitais.
Distribuído gratuitamente pele rede pública, o teste rápido é utilizado na maior parte das ações do Fique Sabendo, principalmente pela agilidade e praticidade. Os testes para detectar o vírus HIV são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sigilosa e gratuitamente. Os laboratórios da rede particular também realizam e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), que são unidades da rede pública. Os exames podem ser feitos, inclusive, de forma anônima.
Os testes rápidos são realizados a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo. O sangue é colocado em um dispositivo de testagem. Para chegar ao resultado, o profissional que o realiza segue um fluxo determinado cientificamente. Se o resultado for negativo, o diagnóstico é fechado.
Em caso de resultado positivo, é feito outro teste para confirmação. Assim, o resultado tem a mesma confiabilidade dos exames convencionais e não há necessidade de repetição em laboratório. Os testes rápidos detectam os anticorpos contra o HIV em um tempo inferior a 30 minutos.
Boletim Epidemiológico
Passados 30 anos, o Brasil tem como característica uma epidemia estável e concentrada em alguns subgrupos populacionais em situação de vulnerabilidade. Foram notificados 608.230 casos de aids acumulados de 1980 a junho de 2011, sendo 397.662 (65,4%) no sexo masculino e 210.538 (34,6%) no sexo feminino.
A razão de sexo vem diminuindo ao longo dos anos. Em 1985, para cada 26 casos entre homens, havia um caso entre mulher. Em 2010, essa relação é de 1,7 homens para cada caso em mulheres.
Teste rápido
Cinco municípios de Alagoas – Arapiraca, Campestre, Flexeiras, Pilar e Marechal Deodoro – passam a oferecer o teste rápido para diagnóstico de HIV. A novidade é devida à capacitação de médicos e enfermeiros, que permitiu a implantação do serviço na Atenção Básica e hospitais.
Distribuído gratuitamente pele rede pública, o teste rápido é utilizado na maior parte das ações do Fique Sabendo, principalmente pela agilidade e praticidade. Os testes para detectar o vírus HIV são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sigilosa e gratuitamente. Os laboratórios da rede particular também realizam e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), que são unidades da rede pública. Os exames podem ser feitos, inclusive, de forma anônima.
Os testes rápidos são realizados a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo. O sangue é colocado em um dispositivo de testagem. Para chegar ao resultado, o profissional que o realiza segue um fluxo determinado cientificamente. Se o resultado for negativo, o diagnóstico é fechado.
Em caso de resultado positivo, é feito outro teste para confirmação. Assim, o resultado tem a mesma confiabilidade dos exames convencionais e não há necessidade de repetição em laboratório. Os testes rápidos detectam os anticorpos contra o HIV em um tempo inferior a 30 minutos.
Boletim Epidemiológico
Passados 30 anos, o Brasil tem como característica uma epidemia estável e concentrada em alguns subgrupos populacionais em situação de vulnerabilidade. Foram notificados 608.230 casos de aids acumulados de 1980 a junho de 2011, sendo 397.662 (65,4%) no sexo masculino e 210.538 (34,6%) no sexo feminino.
A razão de sexo vem diminuindo ao longo dos anos. Em 1985, para cada 26 casos entre homens, havia um caso entre mulher. Em 2010, essa relação é de 1,7 homens para cada caso em mulheres.
Em relação aos grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade, com mais de 18 anos, estudos realizados em 10 municípios brasileiros entre 2008 e 2009 estimaram taxas de prevalências de HIV de 5,9% entre usuários de drogas ilícitas de 10,5% entre homens que fazem sexo com homens e de 4,9% entre mulheres profissionais do sexo.
O Boletim Epidemiológico demonstra que, considerando a série histórica, há um aumento de casos em homossexuais de 15 a 24 anos nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. As Regiões Norte e Nordeste não apresentam diferenças significativas nessa população.
Dia Mundial
O Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1º de dezembro) foi instituído pela Assembléia Mundial de Saúde com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministério da Saúde.
O Boletim Epidemiológico demonstra que, considerando a série histórica, há um aumento de casos em homossexuais de 15 a 24 anos nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. As Regiões Norte e Nordeste não apresentam diferenças significativas nessa população.
Dia Mundial
O Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1º de dezembro) foi instituído pela Assembléia Mundial de Saúde com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministério da Saúde.
Este ano, a campanha dá enfoque aos jovens homossexuais de 15 a 24 anos das classes C, D e E. A ação busca discutir questões relacionadas à vulnerabilidade ao HIV/Aids na população prioritária sob o ponto de vista do estigma e do preconceito.
Fonte: Tribuna Hoje
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