quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sindicalistas aprovam moções de solidariedade anti-imperialista

Maria Pimentel, reeleita secretária de Relações Internacionais da CGTB, apresentou as moções em apoio às lutas em todo o mundo. “Tem uma palavra de ordem nossa aqui que diz ‘Ocupar as ruas do Brasil e preparar a greve geral’. Essa luta está ocorrendo em vários países em todo o mundo.

“O VI congresso da CGTB manifesta seu total apoio à heróica resistência líbia, que desmascarou perante o mundo o ‘imperialismo humanitário’ das forças invasoras e que não arreda pé na sua luta em defesa da sua Pátria”, diz trecho da resolução em apoio ao povo da Líbia.

Os dirigentes da CGTB “manifestam seu apoio ao povo e aos trabalhadores da Síria e saúdam sua luta em defesa da unidade nacional, da integridade territorial, da independência política e do fortalecimento econômico de seu país”.

Os delegados aprovaram também uma carta aberta ao secretário-geral ONU, Ban Ki-Moon, em apoio à Admissão do Estado Palestino: “A solicitação da Organização de Libertação da Palestina de que o Estado da Palestina, já reconhecido por mais de 120 nações, seja admitido pela ONU, confere uma oportunidade histórica à Comunidade Internacional, no sentido de que – ao garantir os direitos legítimos e inalienáveis do povo palestino – pode contribuir de forma decisiva para a construção da paz no Oriente Médio e no mundo”. 

Outra moção aponta que “a CGTB expressa sua solidariedade com o povo norte-americano que, aos milhões, em mais de 900 cidades dos Estados Unidos, ocupa as ruas contra a ganância dos bancos, por uma política de geração de empregos; pelo fim das guerras, que Obama prometeu acabar e não cumpriu; pelo fim dos privilégios das corporações financeiras e dos armamentos, e todas as demais; contra o contínuo aumento das armas de destruição em massa pelo governo dos EUA e por mudanças fundamentais para 99% da população”.

“Manifestamos também nosso apoio aos trabalhadores da Grécia, de Portugal, Espanha, Itália, de toda a Europa que não aceitam que os bancos e as corporações da especulação joguem nas suas costas a crise que eles criaram”.

Fonte: Jornal Hora do Povo

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