terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Posto de saúde está sem medicamentos há 5 dias

Insulina e Diazepam são itens da lista; secretário alega dívida com fornecedores 

Pacientes do posto de saúde municipal Roland Simon, situado no Vergel do Lago, sofrem com a falta de remédios desde a última quarta-feira (20). Por sua vez, a Secretaria de Saúde informou que a demora na entrega dos medicamentos é motivada por dívida com fornecedores.

Em entrevista ao portal Gazetaweb, o farmacêutico Edson Geraldo informou que é grande a quantidade de medicamentos em falta, dentre eles, Insulina (hormônio responsável pela redução da taxa de glicose no sangue) e Diazepam (tranquilizante que serve para tratamento de transtornos de ansiedade). “São remédios essenciais e a procura é sempre constante. Desde a semana passada que o posto passa por este problema, apesar da carência de Insulina ser um problema nacional”.

O diretor da unidade, Tito Alencar, admitiu a ausência dos medicamentos ao frisar que o pedido fora feito à Prefeitura de Maceió, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS); porém, nenhuma resposta. “Na quarta, mesmo, fiz o pedido e não obtive nenhum resultado. Aqui temos todos os profissionais, mas reconhecemos as dificuldades e trabalhamos para amenizar o sofrimento de inúmeros pacientes”.

Ainda conforme o gestor do posto, não é a primeira vez que a unidade convive com esse problema e o bairro do Vergel do Lago depende, basicamente, do posto municipal.

Dívida

O secretário municipal de Saúde, João Marcelo Lyra, informou que a equipe técnica fez a cotação de preços dos medicamentos, concluindo o processo de compra há 15 dias. O problema, segundo o gestor, é uma dívida de mais de R$ 2 milhões junto a fornecedores. “Estamos negociando este montante em dez parcelas e vendo outros profissionais de fora do Estado, visto que alguns alegaram falta de credibilidade do poder público”.

Lyra acrescentou ainda que todo e qualquer tipo de medicamento chegará aos postos de saúde da capital, dentro de 20 dias, quando a negociação chegará ao fim e a compra da mercadoria será efetivada. “Além disso, faremos licitação para abastecer as unidades de saúde em um período de um ano”.

Em relação ao medicamento Insulina, a carência foi motivada pela troca de fornecedores no âmbito federal, no mês de dezembro. Apesar do problema, o repasse voltará a ser feito normalmente, conforme garantiu o secretário.  

Fonte: Gazeta Web

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