De 1986 a 2011, foram detectados 3.854 casos de Aids no Estado, 2.579 homens e 1.275 mulheres
O número de pessoas infectadas pelo vírus da Aids é cada vez maior em
Alagoas. A cada ano, mais homens, mulheres, adultos, adolescentes e
crianças são tomados pelo HIV. O crescimento é verificado em todas as
faixas etárias e traz preocupação para autoridades de saúde e
instituições que cuidam de portadores do vírus. Segundo os dados que
constam no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), no
período de 1986, quando foi notificado o primeiro caso em Alagoas, a
2011, foram detectados 3.854 casos de Aids em Alagoas, sendo 2.579
homens e 1.275 mulheres.
Nesse mesmo período, de acordo com o estudo, foram registradas 1.232 mortes que tiveram como causa básica a Aids.
O levantamento mostra que, desde o primeiro caso de Aids registrado, Alagoas apresenta um crescimento na taxa de detecção da doença. Comparando os dados colhidos em 1990, o ano de 2000 apresentou um crescimento no número de notificações da doença de 295%.
Assistência aos portadores do vírus é precária
Os dados apresentados no Boletim Epidemiológico Aids/DST e Hepatites Virais da Secretaria de Estado da Saúde mostram que o número de casos de Aids entre heterossexuais é maior do que o número de casos somados da doença entre homossexuais e bissexuais.
“Isso acaba com o estigma que se criou no início da epidemia, de que Aids era doença de homossexuais. Não existe grupo de risco, o que existe são comportamentos de risco”, afirma a coordenadora do Programa DST/Aids da Sesau, Mona Lisa dos Santos Góes.
Ela cita as pessoas que, devido ao comportamento, estão na situação denominada pelos especialista de “vulnerabilidades acrescidas”. “São os profissionais do sexo, os usuários de drogas injetáveis, além dos homossexuais, pela prática do sexo anal”, explica Mona Lisa.
Segundo ela, para conter a epidemia em Alagoas, os governos estadual e municipal vêm desenvolvendo campanhas educativas nos meios de comunicação, além de intensificar a mobilização do “Fique Sabendo”, que é a oferta de testagem rápida itinerante.
Fonte: Gazeta Web
Nesse mesmo período, de acordo com o estudo, foram registradas 1.232 mortes que tiveram como causa básica a Aids.
O levantamento mostra que, desde o primeiro caso de Aids registrado, Alagoas apresenta um crescimento na taxa de detecção da doença. Comparando os dados colhidos em 1990, o ano de 2000 apresentou um crescimento no número de notificações da doença de 295%.
Assistência aos portadores do vírus é precária
Os dados apresentados no Boletim Epidemiológico Aids/DST e Hepatites Virais da Secretaria de Estado da Saúde mostram que o número de casos de Aids entre heterossexuais é maior do que o número de casos somados da doença entre homossexuais e bissexuais.
“Isso acaba com o estigma que se criou no início da epidemia, de que Aids era doença de homossexuais. Não existe grupo de risco, o que existe são comportamentos de risco”, afirma a coordenadora do Programa DST/Aids da Sesau, Mona Lisa dos Santos Góes.
Ela cita as pessoas que, devido ao comportamento, estão na situação denominada pelos especialista de “vulnerabilidades acrescidas”. “São os profissionais do sexo, os usuários de drogas injetáveis, além dos homossexuais, pela prática do sexo anal”, explica Mona Lisa.
Segundo ela, para conter a epidemia em Alagoas, os governos estadual e municipal vêm desenvolvendo campanhas educativas nos meios de comunicação, além de intensificar a mobilização do “Fique Sabendo”, que é a oferta de testagem rápida itinerante.
Fonte: Gazeta Web
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