quarta-feira, 17 de setembro de 2014

SMS REFORÇA ESCLARECIMENTOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SOBRE VACINA DO HPV

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Responsável pela realização da segunda etapa da vacinação de meninas na faixa etária de 11 a 13 anos contra o Papilomavírus Humano (HPV) em Maceió, o Programa de Imunização (PNI) do município vem reforçando, junto à população, os esclarecimentos feitos pelo Ministério da Saúde (MS) e pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, sobre os eventos adversos ocorridos após a aplicação da dose da vacina em adolescentes no município de Bertioga (SP), afastando a hipótese da suspensão da campanha em todo o país.

No início de setembro – quando começou a ser aplicada a segunda dose da vacina em todo o Brasil – 11 meninas que receberam a nova dose da vacina em escolas municipais de Bertioga apresentaram cefaleia, tontura, fraqueza e tremores. Encaminhadas ao pronto socorro, foram avaliadas, medicadas e tiveram alta. No dia 5 de setembro, retornaram ao atendimento com as mesmas queixas, ficando em observação. A maioria recebeu alta, mas duas delas informaram estar com dificuldade para andar. No dia 6, outra adolescente apresentou a mesma queixa. As três adolescentes já passaram por avaliação neurológica e não apresentaram alterações. Elas seguem internadas e devidamente monitoradas.

Diante da situação, o Ministério da Saúde vem procurando tranquilizar a população afirmando, na nota divulgada, que todas as vacinas utilizadas no Programa Nacional de Imunização (PNI) são seguras e passam por um rigoroso processo de controle de qualidade realizado pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde/INCQS/Fiocruz. Todo e qualquer evento adverso que ocorra durante o uso de seus imunobiológicos são monitorados, de modo a detectar qualquer alteração de situações não observadas anteriormente nos estudos clínicos realizados para obtenção de registro das vacinas, visando garantir o perfil de segurança das mesmas.

Apesar de reconhecer que os eventos adversos ocorridos nessa etapa da campanha já foram observados na aplicação de outras vacinas injetáveis, a Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde credita este momento à hipótese diagnóstica de uma associação à ansiedade de receber uma injeção (reação de ansiedade após vacinação). Reforça, porém, que é fundamental garantir, com o esquema de vacinação estendido adotado , uma alta cobertura da segunda dose, para proporcionar a proteção necessária contra a infecção pelo vírus HPV, até que a adolescente receba a terceira dose, em cinco anos.
A coordenação do PNI no município de Maceió informa que seguirá, até o dia 30 de setembro, com a aplicação da segunda dose da vacina contra o HPV nas unidades de saúde e nas escolas públicas e privadas da capital, visando atingir ou superar a cobertura vacinal obtida com a primeira dose, aplicada em março deste ano, quando foi alcançado o percentual de 90,29% de meninas na faixa etária de 11 a 13 anos.

Fonte: Ascom/SMS

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