Por Severino Carvalho, repórter da Gazeta de Alagoas (matéria publicada na edição de 17.08.14 - Especial sobre a saúde em Alagoas)
Maragogi – Para o presidente do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal), Fernando Pedrosa, a região Norte de Alagoas é a área mais deficiente em termos de assistência médica à saúde em todo o Estado. Ele classificou a situação como “lamentável”, quando em visita ao município em 2011. Três anos depois, a situação pouco mudou. “Mantemos esta mesma avaliação. Até agora a evolução foi muito pequena, incluindo um investimento no Hospital de Porto Calvo e na construção da UPA de Maragogi”.
Segundo Pedrosa, a Unidade Mista de Maragogi é absolutamente insuficiente para funcionar como tal. “Toda a região Norte carece de unidades de saúde para atendimento de emergência – e até mesmo de necessidade básica. Esperamos que o problema seja atenuado quando a UPA de Maragogi vier a funcionar”, considerou o presidente do Cremal.
Pedrosa disse que torce para que haja uma melhoria na urgência e emergência com a entrada em operação da UPA de Maragogi. “Sabemos que não basta construir a unidade apenas, mas equipá-la e mantê-la, o que exige alto custo, vontade política e prioridade à saúde pública”, destacou.
O presidente do Cremal reconhece, entretanto, que desde a criação da Estratégia da Saúde da Família (ESF) ocorreu uma melhoria no acesso da população aos serviços de saúde. Mas, na avaliação dele, a situação está distante do ideal. “É absurda a precariedade das instalações onde funcionam os postos de saúde. A falta de insumos e equipamentos tem limitado o funcionamento e não gera resolutividade aos problemas da comunidade”, frisou.
Outra dificuldade está relacionada à referência e contrarreferência, o acesso aos especialistas, bem como aos exames complementares. “Em nossas fiscalizações pela região Norte do Estado, essa precariedade é detectada de forma acentuada, basta ver nossos relatórios”, salientou.
Para reverter essa situação, aponta Pedrosa, seria necessário mudar a gestão, e aumentar os recursos aplicados na atenção básica. “Isso possibilitaria construir unidades para ESF em conformidade com o que se preconiza para o gênero, equipá-las e abastecê-las de insumos. Por fim, é imprescindível investir na satisfação profissional, com salário justo e plano de carreira”, afirmou.
O presidente do Cremal lembrou ainda que recentemente, em visita ao Estado, o Ministério da Saúde anunciou que os hospitais de pequeno porte, até 50 leitos, deveriam ser fechados. Pedrosa considera absurda a proposta.
“Para isso ocorrer seria necessário construir mais hospitais de 120 leitos. Falar em fechamento sem antes ampliar a rede é massacrar ainda mais a população. É imperativo dar condições para que as unidades existentes tenham condições de funcionamento e cumpram suas finalidades”, finalizou.
Segundo Pedrosa, a Unidade Mista de Maragogi é absolutamente insuficiente para funcionar como tal. “Toda a região Norte carece de unidades de saúde para atendimento de emergência – e até mesmo de necessidade básica. Esperamos que o problema seja atenuado quando a UPA de Maragogi vier a funcionar”, considerou o presidente do Cremal.
Pedrosa disse que torce para que haja uma melhoria na urgência e emergência com a entrada em operação da UPA de Maragogi. “Sabemos que não basta construir a unidade apenas, mas equipá-la e mantê-la, o que exige alto custo, vontade política e prioridade à saúde pública”, destacou.
O presidente do Cremal reconhece, entretanto, que desde a criação da Estratégia da Saúde da Família (ESF) ocorreu uma melhoria no acesso da população aos serviços de saúde. Mas, na avaliação dele, a situação está distante do ideal. “É absurda a precariedade das instalações onde funcionam os postos de saúde. A falta de insumos e equipamentos tem limitado o funcionamento e não gera resolutividade aos problemas da comunidade”, frisou.
Outra dificuldade está relacionada à referência e contrarreferência, o acesso aos especialistas, bem como aos exames complementares. “Em nossas fiscalizações pela região Norte do Estado, essa precariedade é detectada de forma acentuada, basta ver nossos relatórios”, salientou.
Para reverter essa situação, aponta Pedrosa, seria necessário mudar a gestão, e aumentar os recursos aplicados na atenção básica. “Isso possibilitaria construir unidades para ESF em conformidade com o que se preconiza para o gênero, equipá-las e abastecê-las de insumos. Por fim, é imprescindível investir na satisfação profissional, com salário justo e plano de carreira”, afirmou.
O presidente do Cremal lembrou ainda que recentemente, em visita ao Estado, o Ministério da Saúde anunciou que os hospitais de pequeno porte, até 50 leitos, deveriam ser fechados. Pedrosa considera absurda a proposta.
“Para isso ocorrer seria necessário construir mais hospitais de 120 leitos. Falar em fechamento sem antes ampliar a rede é massacrar ainda mais a população. É imperativo dar condições para que as unidades existentes tenham condições de funcionamento e cumpram suas finalidades”, finalizou.
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