Por Severino Carvalho, repórter da Gazeta de Alagoas (matéria publicada na edição de 17.08.14 - Especial sobre a saúde em Alagoas)
Porto Calvo – Pelo Plano de Regionalização da Saúde de Alagoas, o Hospital Municipal São Sebastião, em Porto Calvo, é considerado referência para nove municípios do Norte do Estado que integram a 2ª Região de Saúde. Investimentos da ordem de R$ 800 mil foram realizados na compra de equipamentos e em melhorias físicas do prédio que possibilitaram a reabertura do centro cirúrgico, em janeiro, depois de vinte anos de inoperância.
As máquinas, que passaram quase cinco anos encaixotadas, enfim foram instaladas, mas permanecem subutilizadas. Com os parcos recursos disponíveis para a gestão, o hospital só consegue atender a população do próprio município com pequenas cirurgias agendadas (eletivas e ambulatoriais) e de 15 em 15 dias. A maternidade permanece fechada: só atende partos normais, sem nenhum risco. O centro radiológico encontra-se inoperante, apesar de pronto.
A consequência disso vem em cadeia. Desestruturados e sem referência, os hospitais e unidades de saúde dos demais municípios da 2ª Região de Saúde continuam a enviar diariamente, dentro de ambulâncias, seus pacientes a Maceió, em viagens cansativas e perigosas, sobrecarregando o sistema de saúde da capital.
“Meu sonho é ver diminuir essa romaria de ambulâncias para Maceió”, confessa o secretário municipal de Saúde de Porto Calvo, Paulo de Jesus. Para se ter uma ideia do cenário de precariedade do serviço público de saúde da região Norte de Alagoas, em nenhum hospital – de Maragogi a São Luís do Quitunde – há um aparelho de raio-X sequer em funcionamento. À mínima suspeita de fratura, o paciente é conduzido a Maceió, ou até mesmo a Recife ou Barreiros, em Pernambuco.
“O nosso centro radiológico – com raio-X e mamografia – está pronto. Para colocá-lo em funcionamento falta o aporte de recursos”, observou Paulo de Jesus. Para tornar, de fato e de direito, o Hospital Municipal de Porto Calvo em referência, porém, não é necessário esperar a volta messiânica de dom Sebastião. Na avaliação de Paulo de Jesus, a solução é terrena mesmo: depende apenas dos homens de boa vontade e de planejamento.
Porto Calvo – Pelo Plano de Regionalização da Saúde de Alagoas, o Hospital Municipal São Sebastião, em Porto Calvo, é considerado referência para nove municípios do Norte do Estado que integram a 2ª Região de Saúde. Investimentos da ordem de R$ 800 mil foram realizados na compra de equipamentos e em melhorias físicas do prédio que possibilitaram a reabertura do centro cirúrgico, em janeiro, depois de vinte anos de inoperância.
As máquinas, que passaram quase cinco anos encaixotadas, enfim foram instaladas, mas permanecem subutilizadas. Com os parcos recursos disponíveis para a gestão, o hospital só consegue atender a população do próprio município com pequenas cirurgias agendadas (eletivas e ambulatoriais) e de 15 em 15 dias. A maternidade permanece fechada: só atende partos normais, sem nenhum risco. O centro radiológico encontra-se inoperante, apesar de pronto.
A consequência disso vem em cadeia. Desestruturados e sem referência, os hospitais e unidades de saúde dos demais municípios da 2ª Região de Saúde continuam a enviar diariamente, dentro de ambulâncias, seus pacientes a Maceió, em viagens cansativas e perigosas, sobrecarregando o sistema de saúde da capital.
“Meu sonho é ver diminuir essa romaria de ambulâncias para Maceió”, confessa o secretário municipal de Saúde de Porto Calvo, Paulo de Jesus. Para se ter uma ideia do cenário de precariedade do serviço público de saúde da região Norte de Alagoas, em nenhum hospital – de Maragogi a São Luís do Quitunde – há um aparelho de raio-X sequer em funcionamento. À mínima suspeita de fratura, o paciente é conduzido a Maceió, ou até mesmo a Recife ou Barreiros, em Pernambuco.
“O nosso centro radiológico – com raio-X e mamografia – está pronto. Para colocá-lo em funcionamento falta o aporte de recursos”, observou Paulo de Jesus. Para tornar, de fato e de direito, o Hospital Municipal de Porto Calvo em referência, porém, não é necessário esperar a volta messiânica de dom Sebastião. Na avaliação de Paulo de Jesus, a solução é terrena mesmo: depende apenas dos homens de boa vontade e de planejamento.
“Os repasses totalizam R$ 150 mil e 80% desse valor vem do Ministério da Saúde. O Estado, acredite, só repassa 5%; o restante (15%) é conosco e ainda temos de desembolsar mais R$ 100 mil da própria Secretaria Municipal de Saúde para mantermos a unidade funcionando. A gestão é tripartite, mas o repasse, irrisório. Se com esses recursos a gente mantém o hospital aberto, imagine com R$ 450 mil em repasses, que seria o ideal? Com esse valor seria possível implantarmos cirurgias ortopédicas e pediátricas”, comparou o secretário.
De acordo com ele, o Hospital São Sebastião já atende os pacientes advindos de Japaratinga, Porto de Pedras e de Jacuípe. A unidade disponibiliza atendimentos especializados em cardiologia, neurologia, angiologia, entre outras áreas. O centro cirúrgico, porém, só atende os moradores de Porto Calvo.
Médico cirurgião, Paulo de Jesus alega que seria como cortar na própria carne disponibilizar todos os serviços do hospital aos moradores da região (uma população estimada em 150 mil pessoas) com os parcos recursos que dispõe na atualidade.
De acordo com ele, o Hospital São Sebastião já atende os pacientes advindos de Japaratinga, Porto de Pedras e de Jacuípe. A unidade disponibiliza atendimentos especializados em cardiologia, neurologia, angiologia, entre outras áreas. O centro cirúrgico, porém, só atende os moradores de Porto Calvo.
Médico cirurgião, Paulo de Jesus alega que seria como cortar na própria carne disponibilizar todos os serviços do hospital aos moradores da região (uma população estimada em 150 mil pessoas) com os parcos recursos que dispõe na atualidade.
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