Segundo Ricardo Melro, o grande problema da rede pública de saúde, atualmente, é o atendimento oncológico. Apenas dois Centros de Referências de Atendimento para Câncer (Cacons) funcionam em Alagoas, um no Hospital Universitário e outro na Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Como esses locais, segundo o defensor, não absorvem a grande demanda, muitos dos pacientes acabam se dirigindo para o HGE, onde ficam sem atendimento especializado. Até a biópsia não é feita, como ele denuncia.
É o que aconteceu com a dona de casa Noêmia Marques Vieira. Em 2009, em pleno vigor físico, ela percebeu um pequeno nódulo nos seios e procurou a rede pública de saúde para realizar exames mais detalhados. Como não encontrou marcação mais rápida e temendo ser o pior, ela desembolsou um alto valor e pagou uma mamografia e uma ultrassonografia, que atestaram um nódulo de características malignas e sugeriram biópsia. Para o procedimento mais complexo, a paciente, já sem recursos, relata que peregrinou até ter a marcação feita no Cora, meses depois. Com o resultado confirmado de um câncer, ela ainda sofreu para fazer a cirurgia urgente.
“O médico me disse que eu não poderia esperar e tinha que fazer a cirurgia o mais rápido possível. No hospital, ele me disse que não tinha como me operar, porque ali estava faltando oncologista. Diante disso, fui orientada a procurar a Defensoria Pública e buscar a garantia da operação. Até hoje, sou grata aos defensores por me atenderem tão bem e resolverem o meu problema. Fiz a cirurgia, retirei a mama e ainda permaneço em tratamento, sofrendo nestes postos de saúde, sem remédios, sem médicos e com atendimento terrível”, lamenta a dona Noêmia.
Ela lembra que, recentemente, precisou fazer uma ultrassonografia do abdômen total e, mais uma vez, recorreu ao serviço particular. “Se eu fosse marcar pelo Cora iria demorar, no mínimo, dois meses para eu fazer o exame”, informa.
O defensor público revela que tomou conhecimento da inauguração de mais um hospital, na região central de Maceió, que vai atender unicamente pacientes com câncer. “Disseram para mim que era a alternativa para desafogar a demanda da Santa Casa e do HU, além do HGE, que acaba recebendo pacientes mesmo sem ser referência. Estamos trabalhando para credenciar mais um hospital para esse atendimento, que é o do Açúcar.
Segundo Melro, os pacientes com câncer estão sofrendo demais em Alagoas, porque não conseguem ter o diagnóstico rápido e, consequentemente, iniciar o tratamento imediato. “Portanto, sempre que o usuário chegar às unidades, encontrar óbices e perceber que o procedimento adotado não lhe corresponde, deve procurar a Defensoria. Aqui vamos buscar a tutela do direito dele”.
Nos postos de saúde, o paciente ainda pode recorrer aos Núcleos Interinstitucionais de Judicialização da Saúde (Nijus), um espaço criado para resolver pendências extrajudicialmente.
É o que aconteceu com a dona de casa Noêmia Marques Vieira. Em 2009, em pleno vigor físico, ela percebeu um pequeno nódulo nos seios e procurou a rede pública de saúde para realizar exames mais detalhados. Como não encontrou marcação mais rápida e temendo ser o pior, ela desembolsou um alto valor e pagou uma mamografia e uma ultrassonografia, que atestaram um nódulo de características malignas e sugeriram biópsia. Para o procedimento mais complexo, a paciente, já sem recursos, relata que peregrinou até ter a marcação feita no Cora, meses depois. Com o resultado confirmado de um câncer, ela ainda sofreu para fazer a cirurgia urgente.
“O médico me disse que eu não poderia esperar e tinha que fazer a cirurgia o mais rápido possível. No hospital, ele me disse que não tinha como me operar, porque ali estava faltando oncologista. Diante disso, fui orientada a procurar a Defensoria Pública e buscar a garantia da operação. Até hoje, sou grata aos defensores por me atenderem tão bem e resolverem o meu problema. Fiz a cirurgia, retirei a mama e ainda permaneço em tratamento, sofrendo nestes postos de saúde, sem remédios, sem médicos e com atendimento terrível”, lamenta a dona Noêmia.
Ela lembra que, recentemente, precisou fazer uma ultrassonografia do abdômen total e, mais uma vez, recorreu ao serviço particular. “Se eu fosse marcar pelo Cora iria demorar, no mínimo, dois meses para eu fazer o exame”, informa.
O defensor público revela que tomou conhecimento da inauguração de mais um hospital, na região central de Maceió, que vai atender unicamente pacientes com câncer. “Disseram para mim que era a alternativa para desafogar a demanda da Santa Casa e do HU, além do HGE, que acaba recebendo pacientes mesmo sem ser referência. Estamos trabalhando para credenciar mais um hospital para esse atendimento, que é o do Açúcar.
Segundo Melro, os pacientes com câncer estão sofrendo demais em Alagoas, porque não conseguem ter o diagnóstico rápido e, consequentemente, iniciar o tratamento imediato. “Portanto, sempre que o usuário chegar às unidades, encontrar óbices e perceber que o procedimento adotado não lhe corresponde, deve procurar a Defensoria. Aqui vamos buscar a tutela do direito dele”.
Nos postos de saúde, o paciente ainda pode recorrer aos Núcleos Interinstitucionais de Judicialização da Saúde (Nijus), um espaço criado para resolver pendências extrajudicialmente.
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