Palmeira dos Índios – A abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em abril deste ano, marca também o início de uma queda de braço entre os gestores do Hospital Santa Rita e a Prefeitura de Palmeira dos Índios. O município recebe, do governo federal, uma rubrica de R$ 160 mil por mês, para manter atendimento de urgência e emergência pelo SUS. Esse dinheiro, que antes era destinado ao Santa Rita, agora estaria sendo repassado pela prefeitura para a UPA.
“O fim desse repasse desequilibrou totalmente as contas do hospital, que pela primeira vez passaria o ano sem recorrer a empréstimos bancários para pagar as contas. Sem o dinheiro, está difícil manter as equipes de atendimento e a porta de emergência seria fechada. Isso só não aconteceu porque estamos atendendo a um pedido do Ministério Público. Mas a situação é muito difícil”, declara o provedor do hospital, Roberto Salgueiro.
Segundo o gestor, o funcionamento da UPA não diminuiu a média de atendimentos na emergência do hospital. “Em vez disso, aumentou a nossa responsabilidade, uma vez que a quantidade de encaminhamentos cresceu. Até agora, a UPA não engrenou”.
No mesmo dia em que ocorreu audiência pública para debater a saúde na cidade, em 1º de agosto, o prefeito James Ribeiro concedeu entrevista em uma emissora de rádio afirmando que não existe dívida alguma do município para o Hospital Santa Rita. Ribeiro afirmou que, de novembro do ano passado até julho, a prefeitura repassou um montante próximo de R$ 13,5 milhões, dos quais R$ 4,6 milhões seriam para a emergência.
Ribeiro garante que pode comprovar os valores depositados à direção do hospital e que, agora, quando o carro de som for fazer propaganda das ações da prefeitura, vai incluir também uma prestação de contas sobre os repasses da Saúde.
O prefeito afirma que o hospital tem médicos ganhando salários de R$ 30 mil, mas não dispõe de um cirurgião nos plantões, fazendo com que vários pacientes sejam transferidos para Arapiraca e Maceió.
Enquanto a polêmica não é resolvida, o Ministério Público permanece na retaguarda. A promotora Salete Adorno informa que o provedor do hospital procurou o órgão ministerial para fazer a mediação do caso. “Seria melhor que pudessem resolver entre eles porque, até agora, é a palavra de um contra a palavra do outro. Eu esperava até que, durante a audiência pública, quando hospital e prefeitura expusessem seu lado sobre o assunto, eles poderiam entrar em um acordo”.
A promotora salienta que precisa de mais informações. “O hospital tomou a iniciativa de pedir uma auditoria nas contas e também se ofereceu para prestar contas. Mas, para que a gente possa ter uma posição ou definir providências, é necessário ter acesso a mais dados. O que a gente não precisa esperar para fazer é dar encaminhamento a um trabalho educativo, porque quem nasceu em Palmeira dos Índios cresceu procurando o hospital em caso de emergência. Agora a população precisa se acostumar com a UPA”.
“O fim desse repasse desequilibrou totalmente as contas do hospital, que pela primeira vez passaria o ano sem recorrer a empréstimos bancários para pagar as contas. Sem o dinheiro, está difícil manter as equipes de atendimento e a porta de emergência seria fechada. Isso só não aconteceu porque estamos atendendo a um pedido do Ministério Público. Mas a situação é muito difícil”, declara o provedor do hospital, Roberto Salgueiro.
Segundo o gestor, o funcionamento da UPA não diminuiu a média de atendimentos na emergência do hospital. “Em vez disso, aumentou a nossa responsabilidade, uma vez que a quantidade de encaminhamentos cresceu. Até agora, a UPA não engrenou”.
No mesmo dia em que ocorreu audiência pública para debater a saúde na cidade, em 1º de agosto, o prefeito James Ribeiro concedeu entrevista em uma emissora de rádio afirmando que não existe dívida alguma do município para o Hospital Santa Rita. Ribeiro afirmou que, de novembro do ano passado até julho, a prefeitura repassou um montante próximo de R$ 13,5 milhões, dos quais R$ 4,6 milhões seriam para a emergência.
Ribeiro garante que pode comprovar os valores depositados à direção do hospital e que, agora, quando o carro de som for fazer propaganda das ações da prefeitura, vai incluir também uma prestação de contas sobre os repasses da Saúde.
O prefeito afirma que o hospital tem médicos ganhando salários de R$ 30 mil, mas não dispõe de um cirurgião nos plantões, fazendo com que vários pacientes sejam transferidos para Arapiraca e Maceió.
Enquanto a polêmica não é resolvida, o Ministério Público permanece na retaguarda. A promotora Salete Adorno informa que o provedor do hospital procurou o órgão ministerial para fazer a mediação do caso. “Seria melhor que pudessem resolver entre eles porque, até agora, é a palavra de um contra a palavra do outro. Eu esperava até que, durante a audiência pública, quando hospital e prefeitura expusessem seu lado sobre o assunto, eles poderiam entrar em um acordo”.
A promotora salienta que precisa de mais informações. “O hospital tomou a iniciativa de pedir uma auditoria nas contas e também se ofereceu para prestar contas. Mas, para que a gente possa ter uma posição ou definir providências, é necessário ter acesso a mais dados. O que a gente não precisa esperar para fazer é dar encaminhamento a um trabalho educativo, porque quem nasceu em Palmeira dos Índios cresceu procurando o hospital em caso de emergência. Agora a população precisa se acostumar com a UPA”.
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